Mano Menezes acredita que há aspectos a melhorar para um maior rendimento da equipe
Para Mano Menezes, o resultado da sua reestreia à frente do Grêmio — 20 anos após o início da primeira passagem, em 2005 — não foi injusto. Segundo o treinador, o empate em 2 a 2 com o Godoy Cruz, na Argentina, nesta quinta-feira, 24, passou pelas disputas de bola perdidas e pela forma de jogar do adversário, que exigiu bastante dos zagueiros em bolas lançadas pelo alto.
“A gente iniciou o jogo tentando construir com um pouco mais de qualidade, saindo de trás, usando os dois laterais um pouco mais baixos, os dois volantes em linha para tentar sair dessa pressão. Às vezes, conseguimos. Às vezes, não conseguimos tanto porque perdemos muito duelos individuais no jogo. Achei bem marcante a diferença dessa disputa. Temos que melhorar nesse aspecto. Eles têm um time muito jovem, de média de 23 anos, pressionaram bem, têm muita saúde. É um time que sempre esteve próximo para roubar (a bola). Perdemos 25, 26 bolas nesse tipo de disputa, dá um volume muito grande para o adversário”, avaliou.
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Mano Menezes apontou necessidade de evolução na questão física, acredita que a equipe ainda tem muitas características adotadas por Gustavo Quinterose elogiou o rendimento de Cuéllar e Cristaldo. O lateral-esquerdo Marlon é considerado titular e não foi escalado por não estar inscrito na Sul-Americana.
Uma mudança certa para o jogo deste domingo, 27, às 18h30, contra o Vitória em Salvador, pela sexta rodada do Brasileirão, será na defesa. Kannemann deve ser preservado, com o retorno de Wagner Leonardo à defesa. O argentino adiantou que está preparado para encarar a sequência de partidas que virá pela frente.
“Não podemos esconder que fiquei seis meses fora. Joguei duas partidas fortes. Estou aguentando. Temos um grupo de jogadores largo. Tem que jogar quem estiver mais descansado. Quando precisarem, estou pronto”, observou.
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