A 2ª Marcha Nacional das Mulheres Indígenas começou nessa terça-feira, 7, em Brasília, com a chegada e acolhida das delegações que participarão dos atos, que vão até esta sexta-feira, 10. Com o tema Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra, cerca de 4 mil mulheres, de mais de 150 povos de todos os biomas do Brasil, devem participar do evento.
“Nós, mulheres indígenas, lutamos pela demarcação das terras indígenas, contra a liberação da mineração e do arrendamento dos nossos territórios, contra a tentativa de flexibilizar o licenciamento ambiental, contra o financiamento do armamento no campo. Enfrentamos o desmonte das políticas indigenista e ambiental”, diz o manifesto da marcha.
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Nesta quarta-feira, 8, as participantes da mobilização se juntam aos povos indígenas que estão em Brasília há cerca de três semanas para acompanhar o julgamento do chamado marco temporal, em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). Pela tese, os indígenas somente teriam direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial nesta época. Na semana passada, a Corte encerrou a fase de sustentações orais, e o julgamento será retomado nesta quarta-feira, 9, com a leitura do voto do relator, ministro Edson Fachin.
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