Santa Cruz do Sul recebeu uma excelente notícia nesta semana. O Ministério do Esporte destinará R$ 1,5 milhão para instalação de um complexo esportivo. Seria motivo para soltar foguetes – se isso fosse permitido legalmente –, mas virou polêmica. Aliás, dos dias atuais até outubro do ano que vem, o que mais se verá é polêmica na área política. A atual é sobre o local de instalação e quem conseguiu esse equipamento de inclusão esportiva para o município.
A vereadora Nicole Weber Covatti (PP), que entregou ofício ao ministro André Fufuca solicitando esse e outros recursos para Santa Cruz, defende que seja no Parque da Oktoberfest; a Prefeitura, que elaborou o projeto técnico, entende que o melhor é no Bairro Santa Vitória, atendendo uma comunidade com maior vulnerabilidade social.
Ambos têm méritos sobre a conquista. Então, entra no assunto o PT, que entende que a verba é federal, de um programa do governo Lula, que beneficia Santa Cruz. Assim, ninguém mais, além da União, poderia colher os frutos. Nesse imbróglio, a melhor avaliação vem do comentário, em postagem do Portal Gaz, do leitor Cláudio Kistenmacher: “É um trisal político”. Pronto. Essa criança tem três pais e o assunto pode ser concluído.
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Desde o início da atual gestão, quando o assunto é presidência da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Sul, o que se fala é no tradicional acordo que define os quatro ocupantes (pelo menos os partidos), durante o mandato. O primeiro ano foi de Nicole Weber Covatti (PP), até como forma de deixá-la mais “livre” para 2026, já que tem a intenção de disputar uma vaga na Assembleia Legislativa.
A partir de janeiro, o nome cotado vinha sendo Raul Fritsch (Republicanos). Com a aproximação do momento de decisão – a eleição ocorre em dezembro – começam a surgir dúvidas. A certeza que se tinha já não existe e, nos bastidores, outros nomes começam a ser cotados. Mais recentemente, ventilou-se a possibilidade de Ilário Keller (PP) disputar. Ainda passará muita água por baixo dessa ponte, porque na política, como disse o ex-presidente Marco Maciel, tudo pode acontecer, inclusive nada.
A situação financeira dos municípios não está nada fácil. E tende a ficar ainda pior com a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, já sancionada, e o projeto da aposentadoria especial para agentes de saúde, em trâmite no Congresso.
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Com os cofres vazios, a tendência é usar de criatividade e senso de oportunidade, porque, como disse o prefeito de Candelária, Nestor Ellwanger, o Rim, “dinheiro não nasce em árvore”. Ciente disso, o gestor de Cachoeira do Sul, Leandro Balardin, viu a chance de um auxílio extra no fim de ano.
Um cachoeirense foi o vencedor da Mega Sena e levou para casa em torno de R$ 14 milhões. Rapidamente, o prefeito publicou em seu Instagram a sugestão para que o sortudo colabore com o Município, ajudando com alguma obra ou algo do tipo. Tentar não custa nada.
O vereador Serginho Moraes (PL) alertou para uma situação que pode representar grande problema para o Município. Na sessão de segunda-feira, falou sobre caminhões que a Prefeitura pode ter que devolver ao fornecedor, em função de uma falha na licitação. Isso ocorreu em outra gestão, mas a decisão aproxima-se.
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A Procuradoria-Geral do Município responde de forma sucinta, dizendo que o processo está em tramitação. O fato é que os caminhões já estavam sob responsabilidade do poder público e, assim, foram colocados em uso. Caso a empresa vença, o Município pode ter que pagar pelos veículos, pois já não são novos.
O PT confirmou, nessa sexta-feira, o nome de Paulo Pimenta para disputar uma das duas vagas do Senado em 2026. Assim, Paulo Paim não concorrerá a uma nova reeleição. A oficialização das pré-candidaturas será em evento neste domingo, em Porto Alegre.
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