O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), esteve no Congresso nessa semana para falar sobre vários assuntos. Quando teve oportunidade de se manifestar, o deputado federal Marcelo Moraes (PL) defendeu uma legislação melhor para o agro gaúcho. Citou situação apontada pelo vereador pelotense Marcelo Bagé, sobre ação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) condenando o agronegócio, em ação no âmbito da Ufpel.
Após vincular o atual governo federal ao MST, Moraes ressaltou a importância de se criar melhores mecanismos de auxílio para quem produz, pois a medida provisória anunciada pelo Planalto seria insuficiente. A União reservou R$ 12 bilhões para em crédito para os produtores, com juros acima de 6%, mas as entidades representativas esperavam R$ 30 bilhões, com juros entre 3,5% e 6%. Como foi feito o anúncio da MP, o Congresso torna mais moroso o andamento dos projetos de securitização.
O prefeito Sérgio Moraes (PL), desde a campanha, tem defendido a pavimentação de cerca de 180 vias, que seria o passivo do município. Além disso, novos loteamentos e ruas já surgem com a necessidade de receber a infraestrutura, conforme a legislação. Nesse cenário, a Câmara pode atuar de forma mais efetiva com a criação da Frente Parlamentar das Ruas Sem Pavimentação. O requerimento foi protocolado pelo vereador Gerson Vargas (PP). Ele tem como objetivo mapear as vias, priorizar demandas e fiscalizar obras já aprovadas ou em execução.
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Os vereadores trataram, novamente, sobre a Operação Controle. E o assunto virou pauta por dois motivos. Desde a última semana, representantes da base e da oposição preparavam-se para isso, pois o presidente do Republicanos (Raul Fritsch) havia antecipado que trataria sobre onde foram parar os recursos dos financiamentos contratualizados via Finisa pela administração passada. Parte desse valor foi citada nas investigações do Ministério Público no âmbito da Operação Controle – os famosos R$ 47 milhões. O segundo motivo para o resgate do tema foi a inclusão entre os réus do nome da ex-prefeita Helena Hermany (PP). Ela não havia aparecido e passou a integrar o processo, segundo o Ministério Público Federal, como uma das lideranças do núcleo político.
A presidente da Câmara de Vereadores, Nicole Weber Covatti (Podemos), demonstrou preocupação com informações de bastidores de que há pessoas interessadas em extinguir a Procuradoria da Mulher, órgão dentro do Legislativo municipal criado durante o seu mandato à frente da Mesa Diretora. O argumento seria a questão financeira, mas a parlamentar ponderou que os resultados têm sido muito positivos, tendo a confiança de quem quer que seja que assuma deve manter a estrutura.
Ao questionar a forma como alguns vereadores trataram a questão dos R$ 47 milhões citados nas investigações da Operação Controle, Raul Fritsch teve respostas de alguns de seus colegas – o que é natural. O questionamento é sobre o momento em que isso ocorre, pois já nos encaminhamos para o último trimestre do ano e, por acordo, Fritsch assumirá a presidência em 2026. Resta saber se a alfinetada atual interferirá de algum modo no acordo.
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