Ocorreu na tarde desta quinta-feira, 19, a inauguração de uma placa que marca os 170 anos da imigração alemã em Santa Cruz do Sul. O marco está instalado no ponto onde os colonizadores construíram a primeira escola local, em Linha Santa Cruz, ao lado de onde hoje fica a subprefeitura da localidade. No local também foi plantada uma muda de carvalho, árvore-símbolo da Alemanha.
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“Estamos hoje tentando resgatar uma parte, tentando manter aquilo que ainda nós temos e reforçar para que não se perca. Principalmente a língua. A língua é a relação que você tem com a origem. Enqunto mantém a língua, você tem uma relação mais direta. Hoje nós passamos o dia com o cônsul falando alemão. eles se admiram que depois de 170 anos ainda tem gente que fala alemão, sem nenhuma escola de alemão. Falam porque os avós e os pais ensinaram. E isso é uma das coisas que estamos querendo colocar nas crianças, para que elas mantenham”, acrescentou Trinks.
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O secretário municipal de Cultura, Edemilson Severo, enfatizou a importância do trabalho dos imigrantes para a construção da cidade. “Aquele carvalho, certamente, daqui a 100 anos ele irá abrigar as futuras gerações. Talvez essas, em algum momento, agradecerão a nós que estamos aqui nos dedicando e tentando construir Santa Cruz, mas sem nunca deixar de reconhecer que fizemos muito pouco. Quem fez muito por nós foram aqueles que aqui estiveram 170 anos atrás.”
A programação que comemora os 170 anos da imigração alemã em Santa Cruz do Sul se encerra na noite desta quinta, com o lançamento do livro “Carl & Ciss – Crônicas da Colônia Alemã”, do jornalista Benno Bernardo Kist. O evento acontece no Pavilhão da Comunidade Católica, às 21h30.
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