O Gauchão, que já foi muito valorizado nas décadas de 80 e 90 do século passado, foi rebaixado a Ruralito ainda neste século e hoje vive novamente uma “hipervalorização”, jamais perdeu uma característica. As tentativas dos dirigentes da dupla Gre-Nal de, criando uma narrativa, pressionar as arbitragens, condicionando-as e alimentando “teorias de conspiração”, com medo da derrota, jogam para a torcida suas responsabilidades também. Mais uma vez esta situação foi posta, que só faz mal ao esporte da nossa terra. A arbitragem errou neste Gauchão, até mais do que deveria, mas não servirá como desculpa para eventual derrota. Que joguem futebol, aliás, é o que vem faltando, em Grêmio e Internacional.
O Grêmio está na final com a terceira melhor campanha, é um time em construção, que precisa de vários ajustes, principalmente no setor defensivo. Ainda busca uma formação ideal. O Inter, de melhor campanha, perdeu peças importantes na comparação com 2024, mas tem um modelo de jogo conhecido e respeitado, que lhe dá uma relativa vantagem, mas não significa título conquistado. Este Gauchão Champions League será decidido em campo. Espero que sem problemas com a arbitragem. É a minha torcida.
Enfim veio a primeira vitória do Avenida. Tinha que ser dramática, com virada, com empate sofrido em um pênalti com auxílio do VAR e gol da vitória nos acréscimos, pelo centroavante Michel. Mas hoje, no Passo D’Areia, o resultado pode ser ainda mais decisivo para o Periquito. Empatando ou vencendo, o alviverde dará um grande passo para ficar na elite em 2026. É a hora da verdade neste torneio da sobrevivência. Se somar ponto na Capital e vencer o Pelotas no domingo, o Avenida se manterá na Série A.
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