Marcos Rivelino: “As renovações com os técnicos irão depender de vaga na Libertadores”

Na semana passada, escrevi que a dupla Gre-Nal, nas duas rodadas anteriores, teria que somar pelo menos quatro pontos. O Inter fez três, mas o Grêmio não conseguiu nenhum. Agora vem uma fase do campeonato que pode ser dividida em “metas”, objetivos alcançados, dependendo das variáveis, que são: adversários, fator local e escalações. O Grêmio vem jogando mal, sem padrão, o que é pior. No Inter, com os titulares, é ao contrário.

Três rodadas

Sem Suárez, o Grêmio recebe o Flamengo, do Tite, que vem de duas vitórias em dois jogos. Depois sairá para enfrentar América e Coritiba. Se quiser permanecer no G-6, terá de fazer sete pontos. Difícil, pelo futebol do momento. Não impossível. O Inter tem um jogo difícil contra o Vasco, que melhorou muito. Depois receberá Coritiba e América-MG. É de fazer, no mínimo, sete pontos. Se conseguir nove, já imagina a Pré-Libertadores. Mas não existe jogo jogado nesta reta final.

Realidade

Por sua incompetência, o Grêmio ficou, infelizmente, muito dependente de Suárez. Não tem modelo de jogo que convence e dê suporte ao resto do time. A vaga à Libertadores está muito ameaçada. O Inter, se mantiver a eficiência, se espera, pode entrar na primeira página da classificação e depois ver o consegue lá em cima, já que a diferença está em nove pontos para o G-6. Acho que no final, as renovações com os técnicos irão depender de vaga na Libertadores.

Superação

Domingo assisti a Jaraguá e Assoeva, pela Liga Nacional de Futsal. O time de Venâncio Aires fez história ao eliminar uma das favoritas ao título. Destaco o capitão Boni, que vai se aposentar, como sendo, ao lado do craque Valdim, o coração e a alma do time da terra do chimarrão. Boa sorte para a Assoeva, que enfrenta o Cascavel nas quartas de final.

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