Marcos Rivelino: “Quando Arthur está em campo, o Grêmio se transforma”

Tem jogador que pela qualidade individual é capaz de mudar ou alterar a performance coletiva de um time de futebol, mesmo não sendo atacante, não fazendo gols. Caso específico do meio-campista Arthur. É volante, meia, armador, defensor, garçom, um grande jogador. Sem ele, o Tricolor é pálido, esquálido, às vezes até lamentável. Mas quando Arthur está em campo, o Grêmio se transforma. Não chega a empolgar porque a parceria não ajuda muito, mas contra o Palmeiras, Arthur jogou demais.

Inter não se ajuda

O jogo contra o Santos poderia ter definido a vida do Internacional no Brasileirão, faltando ainda três rodadas. Os mesmos problemas e dificuldades: a ineficiência ofensiva do ataque, Borré está brigado com o gol, o meio- campo é frágil e a zaga deixa espaços. A comissão técnica da família Díaz não sabe ler o jogo, é lenta pra isso e errônea nas trocas. O Colorado deve decidir o seu futuro contra Vasco e São Paulo, ambos longe do Beira-Rio. Se perder os dois jogos, irá depender de outros resultados quando enfrentar o Bragantino na última rodada em casa.

Time caseiro?

Converso com amigos que amam o basquete e, desde o ano passado, ouço a mesma reclamação. Em casa, com o apoio da torcida, o Ceisc União Corinthians é guerreiro e faz do Poliesportivo um reduto quase intransponível. Porém, longe daqui, a postura é outra, uma equipe insegura para defender e atacar. O basquete é um dos esportes que mais exigem do coletivo nos dias atuais. Talvez o elenco não seja tão homogêneo e qualificado como foi anunciado. A verdade é que os resultados estão aí mostrando, mais uma vez, uma irregularidade que incomoda a torcida.

Quase um torneio

Já escrevi o que penso sobre a gestão da CBF, que privilegia clubes das Séries A, B, C e D. Mas é a imensa e restante maioria dos times que não conseguem vaga, sobrando os estaduais, agora com apenas seis partidas para definir o futuro da temporada. O Avenida inicia os treinos na próxima segunda-feira. Tá na hora de os clubes do interior gaúcho se unirem para, politicamente, enfrentar a FGF ou o Estadual morrerá.

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