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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Máscaras cirúrgicas são mais eficientes, diz estudo

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Com o aumento dos casos de Covid-19, os especialistas estão alertando para a importância da escolha correta da máscara. As caseiras, de tecido, já não são consideradas muito eficazes. O indicado agora são as máscaras cirúrgicas, que possuem tripla proteção.

Na Europa, países como Alemanha, Áustria e França já baniram o uso de máscaras caseiras para conter as novas cepas do vírus, que são mais contaminantes, exigindo o uso de máscaras do tipo PFF2 ou N95 em locais públicos fechados. No início da pandemia, até mesmo a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou amplamente que a transmissão do coronavírus ocorria predominantemente através de gotículas, e assim, através das mãos e contato com superfícies contaminadas. Um ano depois, com mais informações sobre a doença, as evidências comprovam que a transmissão por gotículas ocorre e é preciso higienizar as mãos com frequência, mas é maior a transmissão pelo ar em locais fechados e mal ventilados.

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Especialistas dão dicas de como usar as máscaras N95 e PFF2

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“Na Coreia do Sul, por exemplo, uma única paciente contaminada, sentada abaixo do ar-condicionado no segundo andar de um Starbucks, foi responsável por mais de 50 casos novos, poupando somente os funcionários que usavam máscaras KF94 (equivalente a N95) e os clientes que estavam sentados nas mesas ao ar livre”, relata a médica Júlia Caldas Bedin, que atua na UPA de Venâncio Aires. Segundo a clínica-geral, há um ano havia falta de máscaras cirúrgicas para os profissionais de saúde, mas hoje a produção foi ampliada em diversos países para cobrir a população também.

“Não ocorreu uma mudança no vírus, mas sim no nosso conhecimento e na disponibilidade das máscaras. Acredito que essa é uma medida muito mais eficaz para o controle de casos do que a obrigatoriedade de medirmos a temperatura corporal na entrada dos estabelecimentos”, afirma.

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Médica Júlia: medida muito mais eficaz

Para a médica, esses cuidados são essenciais até que seja obtida a imunidade de rebanho, conceito usado em imunologia para descrever o que ocorre quando mais de 80% da população é vacinada. “Hoje ainda não alcançamos nem a marca de 2% da população, logo, todo cuidado é pouco, ainda mais diante do caos que nos encontramos. Além disso, nenhuma vacina fornece 100% de proteção e uma infecção prévia não garante imunidade duradoura, ainda mais com as novas variantes.” Enquanto houver a circulação do vírus, ele sofrerá mutações e os cuidados devem ser mantidos por todos, mesmo quem já foi vacinado ou já teve a doença.

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