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Maternidade nas redes sociais: conteúdos podem gerar comparação e frustração

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Em tempos de redes sociais, compartilhar parte da rotina virou algo normal para muitos e até profissão para alguns, que passam a ser reconhecidos como influenciadores. Na infinita gama de assuntos apresentados nas plataformas está a maternidade dita como real. De acordo com a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, a exposição nem sempre é benéfica a quem assiste ao conteúdo.

A especialista explica que apesar de apresentarem a temática como uma realidade, há uma escolha no que compartilhar, e neste recorte, é possível que frustrações sejam despertadas nas mães que assistem a esses conteúdos. “É muito difícil basear sua realidade nas redes sociais. Nestes espaços são compartilhados o que priorizam como importante, e por isso, gera uma comparação entre as mães que consomem esse conteúdo, entendendo que a sua vida é pior”, complementa.

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Assim como a falha, a ausência é outro assunto tratado nas redes, mas que não é totalmente prejudicial no processo de educação. Neste quesito, a psicóloga esclarece que às vezes é na falta que é possível ensinar e aprender. A partir disso a criança é estimulada a ter independência e compreender o espaço dos pais.

“Claro que quando ainda são pequenos dependem mais dos adultos, mas ensinar sobre essa ausência ajuda na rotina pessoal, e compreender que ter tempo pra si é indispensável para a saúde e para a relação com os filhos, pois é possível aproveitar o tempo juntos com mais entrega”, conclui.

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