Na próxima quinta-feira, 25, será celebrado o Dia Nacional do Trânsito no Brasil. Santa Cruz, que possui entre as suas histórias pitorescas uma batida envolvendo os dois únicos carros da vila, já teve muitas situações que exigiram intervenções na circulação de veículos.
No início de 1958, o Departamento Estadual de Trânsito da Polícia incrementou a fiscalização dos ônibus. No dia 1º de fevereiro, entrou em vigor a portaria Número 1, que proibia a instalação de rádios nos veículos de transporte coletivo. Além disso, os aparelhos já instalados deveriam ser retirados sob pena de apreensão.
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A justificativa dizia que as emissões sonoras dos aparelhos provocavam distúrbios afetivos ingovernáveis no motorista e nos passageiros, “especialmente quando irradiam notícias sensacionais”. Essas interferências, esclareceu a portaria, “perturbam e distraem os motoristas, sendo responsáveis por grande parte dos acidentes de trânsito.” Em tempo: o leitor seria capaz de imaginar o que aconteceria se, naquela época, já existissem motoristas manuseando o celular?
Em 1972, ocorreu intervenção relevante. Depois de algumas “barbeiragens” envolvendo carros, lambretas e vespas, os postes e canteiros que dividiam as duas pistas da Marechal Floriano, assim como a garrafa gigante, em homenagem à Polar Chopp, que ficava na esquina da Floriano com a Tiradentes, foram retirados.
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Em junho do mesmo ano, houve a instalação das oito primeiras sinaleiras (semáforos) da cidade, deixando os principais cruzamentos do Centro mais seguros. A mudança veio acompanhada da proibição das conversões à esquerda nessas esquinas, o que causou descontentamento.
Em agosto de 1974, foi anunciada fiscalização sobre as carroças e bicicletas, para reduzir a incidência de acidentes com esses veículos. As bicicletas que trafegassem sobre as calçadas seriam apreendidas. A retirada só poderia ser feita mediante pagamento de multa e apresentação de documento comprovando propriedade. Carroças e charretes deveriam ter freios e luz branca ou amarela na dianteira e vermelha na traseira, sob pena de apreensão.
Pesquisa: Arquivo da Gazeta do Sul
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