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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Memória: quem foi Peter Konstantin Simonis

O leitor Guido Koehler guarda, na sua coleção de antiguidades, o diário do seu bisavô Peter Konstantin Simonis. Ele começou a ser escrito em 1854, quando a família deixou a Alemanha, até sua morte em 1864. Em 1922 e 1923, o diário foi publicado em série na revista católica Paulus Plat, de língua alemã. Em 1990, foi traduzido por Nelson Rudi Koehler. Constantino, como era chamado, embarcou com a esposa Katharina Göllen e quatro filhos. No Brasil, nasceram mais quatro.

A família chegou em Rio Pardo em 6 de agosto de 1854. Depois, veio de carro de bois até a Picada Velha (Linha Santa Cruz), onde se estabeleceu em 28 de agosto de 1854. Pessoa culta e prestativa, tornou-se líder comunitário. Foi professor, músico, conselheiro, médico… Quem precisava de alguma ajuda procurava Constantino. Por sua iniciativa, nasceu a primeira sociedade de canto da localidade.

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Os descendentes de Constantino tinham no sangue a arte, a fé e o dom de ensinar. Seu filho Guilherme tornou-se professor em Alto Boa Vista. A filha de Guilherme, Regina Simonis (neta de Constantino), foi uma das pintoras mais importantes da história de Santa Cruz.

O diário mostra a realidade nos primeiros anos da colonização. Ele diz não conhecer ninguém que tenha se arrependido de ter migrado para o Brasil. Mas, em 1863, alertou para as dificuldades advindas com a Guerra do Paraguai.

Foto: Divulgação
A antiga casa dos Simonis ainda existe na Pousada Camponesa
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