Memória: Teixeirinha foi casado com santa-cruzense

Jamais o cantor, compositor e ator Vitor Matheus Teixeira (Teixeirinha) poderia imaginar que a sua música Querência Amada fosse se transformar em um verdadeiro hino para a reconstrução do Rio Grande do Sul. Ela é executada de norte a sul do Brasil, por intérpretes dos mais variados gêneros e que se solidarizam com os gaúchos neste momento de tragédia.

Devido à relação de Teixeirinha com nossa cidade, vamos recordar um pouco deste artista que, mesmo decorridos 39 anos da sua morte, ainda é um dos mais lembrados nos programas gauchescos. Ele nasceu em Rolante, em 1927, e, ainda jovem, percorreu o Estado para cantar em emissoras de rádio. Em Santa Cruz, na emissora que leva o nome da cidade, participava dos programas Anoitecer no Sertão e Coxilha do Rio Grande, onde tocava com músicos locais.

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Em 1956, conheceu a santa-cruzense Zoraida Lima, filha de Estela e Anápio Lima, que residia na Rua Capitão Jorge Frantz, 196. Eles casaram na Catedral São João Batista em setembro de 1957. O casal mudou-se para Soledade e, após, a Passo Fundo. Em 1959, a carreira de Teixeirinha estourou no Brasil e passaram a morar em Porto Alegre, onde ele faleceu em dezembro de 1985.

Querência Amada foi composta em 1975 e está no disco Aliança de Ouro. Na época, não foi popular. Em 1993, foi regravada por Osvaldir e Carlos Magrão e fez grande sucesso, levando o público a revisitar a composição original, na voz de Teixeirinha.

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A música é uma exaltação ao nosso Estado, falando das suas belezas e do seu povo que é capaz de dar a vida pelo Brasil. Também destaca aspectos políticos e culturais na nossa terra, como os farrapos, maragatos e chimangos, o lenço vermelho e os líderes Flores da Cunha, Borges de Medeiros e Getúlio Vargas. 

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