Outro dia, em um insight nostálgico, revivi algumas lembranças da minha trajetória. Sabe aquele momento em que você se permite voltar a uma determinada situação, com um olhar terno? De forma saudosa, relembrei a minha estada em três emissoras de rádio de Cachoeira do Sul, cidade em que nasci.
Cresci ouvindo rádio. Aqui cabe ressaltar que o incentivo veio, em boa parte, da minha mãe. Como companheira inseparável de um veículo que, por vezes, chegou a ser colocado em xeque sobre sua permanência em tempos digitais, ela me mostrou o poder que ele possui.

Nunca me imaginei à frente de um microfone, muito menos em um estúdio, numa emissora de rádio. E, é claro, esse movimento ocorreu naturalmente após a minha decisão de cursar Jornalismo. Mesmo assim, ainda não era uma preferência, afinal gostava muito de escrever. E, nesse momento, o estímulo veio do meu pai. Timidamente, apenas ouvi a sugestão. A iniciativa em me aproximar do rádio levou algum tempo.

No entanto, como diria alguém: “o rádio é uma cachaça”. Programa de entrevistas, inserções no esporte e produção nas emissoras Fandango e Vida, em Cachoeira do Sul. Experiências que levo até hoje. E, aqui, cito o incentivo do comunicador João Ferreira, a quem admiro e tive a honra de dividir importantes momentos.

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Aqui em Santa Cruz do Sul, a Rádio Comunitária, que fez parte da minha trajetória profissional por um longo período. Distante há três anos desse convívio com o rádio, recentemente, retomei a experiência de estar à frente dos microfones junto com outros dois jornalistas competentes e comprometidos. Uma responsabilidade e tanto. O Estúdio Interativo, na Rádio Gazeta FM 107,9, chegou como um desafio e, mais, como uma possibilidade de reviver tempos bons e criar novas memórias.

A linha tênue e, de certa forma, invisível entre a audiência e o comunicador é fascinante. Em tempos de era digital o público se torna mais próximo, colaborativo. Os ouvintes se fazem mais presentes no processo de entrega e partilha da informação, tema esse que tive a oportunidade de aprofundar em trabalhos de formação acadêmica. Hoje, dedicada ao Portal Gaz, vejo a conexão tão necessária das mídias.

Recentemente, a Gazeta Grupo de Comunicações festejou os 80 anos de fundação. Todo começo de ciclo carrega novos rumos. A Gazeta se renova e se mantém presença diária no cotidiano do Vale do Rio Pardo. O rádio se reinventa, mas não perde sua essência. Então, nos encontramos de segunda a sexta-feira, das 9 horas às 11 horas, no Estúdio Interativo, na Rádio Gazeta FM 107,9.

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Carina Weber

Carina Hörbe Weber, de 37 anos, é natural de Cachoeira do Sul. É formada em Jornalismo pela Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e mestre em Desenvolvimento Regional pela mesma instituição. Iniciou carreira profissional em Cachoeira do Sul com experiência em assessoria de comunicação em um clube da cidade e na produção e apresentação de programas em emissora de rádio local, durante a graduação. Após formada, se dedicou à Academia por dois anos em curso de Mestrado como bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Teve a oportunidade de exercitar a docência em estágio proporcionado pelo curso. Após a conclusão do Mestrado retornou ao mercado de trabalho. Por dez anos atuou como assessora de comunicação em uma organização sindical. No ofício desempenhou várias funções, dentre elas: produção de textos, apresentação e produção de programa de rádio, produção de textos e alimentação de conteúdo de site institucional, protocolos e comunicação interna. Há dois anos trabalha como repórter multimídia na Gazeta Grupo de Comunicações, tendo a oportunidade de produzir e apresentar programa em vídeo diário.

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