Originariamente, factoide é um fato (verdadeiro ou não) divulgado com sensacionalismo pela imprensa. Agora também produzido de modo abundante nas redes sociais.
O propósito de um factoide é gerar deliberadamente um impacto diante da opinião pública, de acordo com as aspirações de pessoas, empresas e governos.
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Em busca de notoriedade, empresas e pessoas do meio artístico se utilizam muito dos factoides, repito, verdadeiros ou não. Mas ninguém ganha dos políticos, dos partidos e dos governos, principalmente em período eleitoral.
No afã de não perder espaço midiático e manter uma elevada exposição, desdobram-se na produção de notícias, fotos, promessas. E mentiras.
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Uma farra de meias verdades, mau gosto, irresponsabilidades, calúnias e difamações.
Mais do mesmo
Repetiu-se um problema crônico no processo eleitoral. São omitidas questões importantes da administração pública, principalmente aquelas referentes ao orçamento, gestão e financiamento.
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Governistas e oposicionistas repetem o mantra do desenvolvimento econômico-social sem indicar de onde virá o dinheiro necessário. Como se o dinheiro caísse do céu e de modo abundante!
Ou seja, continuamos não falando sobre a natureza e a qualidade do gasto público, previsibilidade e dotação orçamentária, quantidade e qualidade dos serviços públicos, tamanho e o custo do estado necessário e seus limites de intervenção, e, obviamente, sobre tributos.
Com o dinheiro público tomando rumos diversos aos interesses essenciais da população (através da corrupção e do desperdício) e a demagogia e o populismo desavergonhados se mantendo, não é à toa que há tanta indignação popular.
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600
A coluna de hoje totaliza 600 artigos semanais e ininterruptos. Um compromisso que implica criatividade temática, responsabilidade e fidelidade aos fatos. E respeito com o leitor!