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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Miniférias

Depois de cinco anos sem férias consegui “fugir” por dez dias da rotina de trabalho. “Fugir” em termos, afinal, para um ansioso assumido trata-se de um período insuficiente para desligar do celular e do relógio. Foi um período rápido, mas suficiente para algumas reflexões junto aos familiares que há horas reclamam do meu ritmo de vida.

Décadas depois visitei a praia de Capão Novo, distrito da tradicional Capão da Canoa. Capão Novo foi o primeiro – e até agora, que eu saiba, o único balneário planejado do Estado. Foi ali, inclusive, que pela primeira vez se teve notícia do funcionamento de TV por assinatura. Lembro do lançamento do empreendimento que, ao longo do tempo, consolidou o que prometia: organização, limpeza, segurança, lazer para todas as idades e manutenção das principais estruturas.

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Apesar do desencanto com Capão Novo aproveitei para relaxar, mas sempre com o rádio ligado, mateando e desde cedo folheando os jornais, inclusive do Litoral, para me manter atualizado. Ser jornalista tem destas coisas que são boas e ruins ao mesmo tempo. Nossa matéria-prima é a informação. Por isso, é impossível desligar completamente.

No retorno das férias não há tempo para se atualizar de tudo o que passou no período de descanso. Isto exige um mínimo de atenção na folga. Ou seja, um olho no peixe (férias) e outro no gato (trabalho). Compatibilizar a atenção à família, descanso, banhos de mar e o Jornal Nacional é uma habilidade que se desenvolve ao longo do tempo.

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Valeu ter superado a “trava” em usufruir do descanso e, principalmente, me conscientizar de que isso, sim, deve se transformar em rotina.

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