Promotor Ritt foi o autor da denúncia do caso de estupro
Já está na mesa do juiz Assis Leandro Machado, da 2ª Vara Criminal de Santa Cruz do Sul, uma denúncia do Ministério Público contra um homem de 64 anos e sua companheira, de 35. Eles são acusados de participação no estupro de uma menina de 11 anos, em Sinimbu. Conforme o promotor de Justiça Eduardo Ritt, que responde pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal do município, a criança atualmente está em um lar de acolhimento temporário.
Segundo Ritt, ao final do processo, conforme a sentença, a mãe poderá perder os direitos familiares sobre a menina. O caso, que foi revelado com exclusividade pela Gazeta do Sul na edição do último dia 30, detalha uma investigação traçada em sigilo pela Polícia Civil nos últimos meses, que colocou o acusado de estuprar a enteada atrás das grades no dia 29. A captura aconteceu em uma propriedade rural na localidade de Linha Verão, interior do município.
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Conforme as apurações da Delegacia de Polícia de Sinimbu, o padrasto cometia os estupros desde que a vítima tinha 3 anos. De acordo com o delegado Alessander Zucuni Garcia, a mãe da criança responde pelo mesmo delito em razão da omissão, pois sabia dos abusos e não denunciava. “É uma conduta totalmente repugnante, e é um tipo de crime que damos prioridade. Nesse caso, obtivemos diversos elementos que demonstraram a materialidade e a autoria”, comentou o delegado na conclusão do inquérito.
O padrasto foi encaminhado ao Presídio Regional de Santa Cruz do Sul, onde permanece detido. Já a mãe responderá ao processo em liberdade. Para os dois indiciados, foi acrescentada no inquérito e na denúncia a agravante – dispositivo que pode ampliar a pena – da ascendência, por terem relação de família e parentesco com a vítima. Os nomes dos envolvidos foram preservados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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