As portas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) estão abertas, aguardando as demandas do setor produtivo do tabaco, assegurou na tarde desta quinta-feira, 26, o ministro Blairo Maggi. Nomeado há duas semanas pelo presidente em exercício, Michel Temer, o novo comandante do agronegócio nacional reconhece o clima de insegurança política com que começa sua gestão, mas destaca que a agricultura é o motor da economia do País e, por essa razão, terá um papel crucial na retomada do crescimento, na minimização dos efeitos da crise e na busca da estabilidade política e econômica para o Brasil.
Em sua primeira viagem oficial, Maggi inaugurou ontem, às 14 horas, a 19ª Feira Nacional do Arroz (Fenarroz) em Cachoeira do Sul. Com semblante tranquilo e mostrando segurança nas palavras, afirmou considerar que o setor do tabaco está entre os que têm um papel importante a desempenhar nesse processo.
Segundo o ministro, que é agricultor – seu grupo detém 300 mil hectares de cultivos e pecuária na região de Sapezal, Mato Grosso –, uma cadeia produtiva que reúne perto de 500 mil famílias produtoras e milhares de empregos diretos e indiretos e gera renda à pequena propriedade não pode ser desconsiderada na hora da formulação de políticas de governo. E suas demandas precisam de respostas.
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Mesmo reconhecendo conhecer pouco sobre o perfil da fumicultura nacional, fez questão de garantir que está ouvindo cada setor, cada demanda, e buscará dar o melhor retorno no menor tempo possível. Maggi relatou que, nos poucos dias em que está no Ministério, teve um grande problema da agropecuária nacional a cada meia hora sobre sua mesa para resolver. Do arroz à soja, da maçã ao algodão. De norte a sul do País. Mas são problemas pontuais. “Eu defendo a agricultura brasileira, o tabaco está inserido nesse contexto. O setor tem que me apresentar suas dificuldades, seus pedidos, suas sugestões. E, depois, me cobrar”, enfatizou o novo ministro.
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