O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, repudiou as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizadas desde o último domingo, 16, em propriedades rurais privadas, sedes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e área de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Inaceitável! Sempre defendi que o trabalhador vocacionado tenha direito à terra. Mas à terra que lhe é de direito! A Embrapa, prestes a completar 50 anos, é um dos maiores patrimônios do nosso país”, escreveu Fávaro, na sua conta oficial do Twitter.
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O ministro classificou as invasões como “crime”. “O agro produz com sustentabilidade se apoia nas pesquisas e todo o trabalho de desenvolvimento promovido pela Embrapa. Atentar contra isso está muito longe de ser ocupação, luta ou manifestação. Atentar contra a ciência, contra a produção sustentável é crime e crime próprio de negacionistas”, prosseguiu Fávaro na publicação.
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As invasões do MST fazem parte do “Abril Vermelho” – mês em que lembram o Massacre de Eldorado do Carajás, no Pará, e realiza diversas ações em defesa da reforma agrária. O movimento alega que 100 mil famílias estão acampadas e diz que a jornada de ocupações é uma forma de pressionar o governo para resolver a situação e retomar a reforma agrária. O MST também pede ao governo a exoneração de superintendentes do Incra e outra rodada de negociações com o Ministério da Agricultura.
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