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Ministro garante que Governo não usará reservas para controlar câmbio

O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, afirmou que o governo não estuda utilizar as reservas internacionais para fazer caixa ou influenciar a flutuação do câmbio. Em entrevista coletiva após a reunião da coordenação política no Palácio do Planalto, Barbosa explicou que as reservas de 360 bilhões de dólares permitem que o governo tenha autonomia sobre a política econômica do país.

“Não há decisão, nenhum plano de venda de reservas internacionais por parte do governo brasileiro”, afirmou Barbosa. “O volume de reservas dá autonomia ao Estado brasileiro para conduzir sua política econômica sem ter que recorrer aos organismos internacionais e, principalmente, dá à sociedade brasileira, a capacidade de suportar flutuações cambiais, sem gerar problemas financeiros e fiscais”, argumentou.

O ministro reconheceu que a economia brasilera enfrenta dificuldades atualmente, mas garantiu que o governo tem “todo controle da situação” e  instrumentos para reduzir o endividamento e a inflação e retomar o crescimento. “Estamos em uma fase de reequilíbrio, de ajustes. Nesta fase há aumento temporário da inflação e uma retração do ritmo da atividade econômica, com flutuação de alguns preços. Mas a direção está mantida, de reequilíbrio macroeconômico e principalmente a direção de recuperação do crescimento”, explicou.

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Barbosa também se mostrou confiante na aprovação, pelo Congresso Nacional, da redução da meta de superávit primário do setor público para 2105, que caiu de R$ 66,3 bilhões para R$ 8,7 bilhões. “Enviamos (ao Congresso) o que consideramos as metas adequadas, vamos defender a revisão. Acho que há um clima favorável de recepção da revisão por parte do Congresso”, ponderou. Os deputados precisarão aprovar emendas à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2015 e ao projeto da LDO do próximo ano.

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