Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) elogiaram nesta quarta-feira, 13, o desempenho do advogado Luiz Edson Fachin em sabatina no Senado e apontaram que as resistências à sua indicação para uma vaga no tribunal se devem à conjuntura política, não à qualificação profissional dele. A indicação de Fachin foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) na noite de terça, 12, por 20 votos favoráveis e 7 contrários, maior número de votos negativos das últimas sabatinas. Sua efetiva indicação, porém, precisa ser aprovada pelo plenário do Senado, votação que deve ocorrer na próxima semana.
O ministro Luís Roberto Barroso disse que Fachin “desempenhou seu papel de forma meritória”. “Eu acho que as resistências em grande parte têm a mais ver com uma conjuntura do país do que com a qualificação do professor Fachin, que é inequívoca”, afirmou. Já o ministro Marco Aurélio Mello disse que Fachin “saiu maior do que entrou”. “É um grande quadro para o Supremo e que não pode ser utilizado como instrumento para retaliar o poder Executivo que o indicou”, disse.
Para Celso de Mello, ministro que está há mais tempo no STF, Fachin tem “alta qualificação profissional”. Ele disse que o Senado “agirá com máxima sabedoria”.
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