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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Moçambique: encantamento e acolhida

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Mercado Público, sorriso e simpatia presentes

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O renomado escritor moçambicano Mia Couto diz que “a descoberta de um lugar exige a morte temporária do viajante”. Ao me sentir feliz e realizado em um novo destino, especialmente quando viajo sozinho, esse desprendimento das referências parece ser um ótimo companheiro.

Dificilmente entenderemos o espírito de um lugar se não deixarmos de ser nós mesmos, ao menos por alguns instantes. Além disso, em países que julgamos exóticos ou estranhos, precisamos lembrar sempre que, na verdade, os estranhos por ali somos nós.

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Em um fim de semana ensolarado de verão, caminhei por toda a região central da capital, chamada de Baixa de Maputo. O sorriso e a simpatia de todos com quem conversei, no animado Mercado Público, na Estação Ferroviária e pelas ruas e praças da cidade, deram-me a sensação de estar em casa, mais do que em qualquer outro país africano que tive a graça de conhecer.

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Catedral de Nossa Senhora da Conceição, em Maputo
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Localizada na costa do Oceano Índico, perto da fronteira com a África do Sul, a cidade tem pouco mais de um milhão de habitantes, ou cerca de três milhões se incluirmos o restante da área metropolitana. A arquitetura colonial portuguesa está marcada nos locais históricos, incluindo a construção que deu origem à cidade, a Fortaleza de Maputo.

O português é a língua oficial e, embora não seja a mais falada, é a que congrega os diversos povos moçambicanos, que têm como primeira língua idiomas de raiz africana Bantu. Em todo o país, os brancos representam menos de 0,1% da população e, nos relatos dos nativos, ficou claro que não existem ali o preconceito e a segregação que vemos, por exemplo, na vizinha África do Sul.

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