Polícia

Moradores organizam Caminhada pela Paz em Encruzilhada do Sul

O feriado de 15 de novembro será marcado por pedidos de paz e justiça em Encruzilhada do Sul. Isso porque um grupo de moradores está organizando uma caminhada, após os dois casos de feminicídio e um homicídio registrados no município neste mês, nos últimos 15 dias.

O ato iniciará às 14 horas, com saída da Praça Santa Bárbara até a Praça Ozy Teixeira. O pedido, conforme uma das organizadoras, Natiele Freitas, é que a comunidade participe e vista branco. “A população está aterrorizada com os crimes que aconteceram aqui nos últimos dias e por isso, estamos organizando essa caminhada. Chega de violência contra nossas crianças e mulheres. Nossa cidade clama por paz”, diz.

Assassinato a facadas, cabeça parafusada e bebê no lixo: relembre os crimes

14 de outubro: Andressa Caroline de Lima de Freitas, de 27 anos, foi tortura e assassinada pelo ex-companheiro, de 49 anos, no Centro do município. O homem, conforme apurado em uma rápida investigação da Polícia Civil, introduziu parte de um banco nas partes íntimas da vítima, além de quebrar os dentes e parafusar a cabeça dela. O suspeito foi preso três dias após o crime.

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23 de outubro: Um bebê recém-nascido foi encontrado dentro de um caminhão de lixo em Encruzilhada do Sul. O funcionário estava prestes a acionar a prensa do caminhão, quando percebeu se tratar de uma criança já morta, mas ainda com o cordão umbilical. Quatro dias após o início da investigação, a Polícia Civil prendeu a mãe do bebê, uma mulher de 18 anos. Ela confessou ter realizado o parto e jogado o bebê no lixo. Além disso, a perícia identificou lesões profundas no tórax do bebê causadas, segundo a polícia, pela suspeita. Ela foi encaminhada à Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba.

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29 de outubro: Karolaine Matos Geyer, de 24 anos, foi morta a facadas pelo marido dentro da própria casa, no Bairro Vila Xavier. Ela chegou a ser encaminhada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos. A vítima foi acertada pelo menos oito vezes no tórax e no pescoço. O suspeito fugiu após o crime, mas já foi identificado pela polícia. Ele tem antecedentes por ameaça. Ainda, segundo relatos de vizinhos, a vítima era agredida com frequência pelo marido, com quem mantinha relação há cerca de três anos.

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