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Morosidade do Governo Federal atrapalha início do envasamento da água mineral

O proprietário da Hidromineradora Santo Expedito, Cesar Ramos, participou de uma entrevista, na Rádio Gazeta FM, na manhã desta segunda-feira, 5, na qual falou sobre a Água Mineral em Sobradinho. Na ocasião, ele destacou que são centenas de processos de pesquisa de direito de lavra no Brasil, e isso é consequência da estrutura morosa do Governo Federal. “Somos mais uma empresa buscando essa licença. Em média esse processo dura 10 anos. O nosso já passou. Primeiramente, em 2004, fomos procurados pelo ex-prefeito Lademiro Dors. Aceitamos o desafio. Era um projeto de longo prazo. Em junho de 2004, protocolamos o início da pesquisa. A partir deste momento, já estamos fazendo investimentos com a diversas contratações. Em julho do mesmo ano, foi publicado no DNPM o resultado da pesquisa. Entre 2004 e 2009, foram feitos outros trâmites”, salienta. 

Ramos frisou, pontualmente, ano a ano, o desenvolvimento do projeto da Água Mineral em Sobradinho. “Em 16 de junho de 2010, foi protocolado e aceito pelo DNPM o requerimento de lavra e o plano de aproveitamento econômico. Aqui já apresentamos tudo, desde contratações a geração de água”, comenta. Somente em julho de 2015, o DNPM se pronunciou sobre o Plano de Aproveitamento Econômico. “Quando o DNPM se pronunciou, demos sequência às demandas. Incrível o quanto a gente queria investir, e tinha recursos, mas não podia. Em 2017, por exemplo, conseguimos a licença da Fepam, que já se tratava de licença prévia e de instalação no mesmo documento. Essa licença está válida até 2020”, comenta.  O gestor também destacou os problemas enfrentados no local da instalação da fonte, como furtos e a falta de calçamento.

“A partir do momento que obtivemos o documento da Fepam voltou a nossa esperança. Os últimos movimentos da empresa foram junto à Lamin. Os técnicos verificaram uma contaminação no poço, e por isso contratamos uma empresa para realizar melhorias. Em dezembro de 2018, foi editada uma portaria com todas as instruções para análise. Deste dezembro a março de 2019, com mudanças nos departamentos do governo, entre as quais a extinção do DNPM, não houve nenhuma outra tramitação”, explica.

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Sobre a relação com a Administração Municipal, Ramos salienta que em maio entregou um cronograma para a prefeitura. “Não realizaram nenhum contato conosco. Toda semana, mesmo peticionando à Administração, contratamos uma empresa para a realização do projeto arquitetônico do local. Fomos surpreendidos ao saber que a área teria sido revertida judicialmente ao município. Faltou comunicação, e sempre estivemos à disposição.  Os investimentos ao longo de 15 anos, ultrapassam R$ 500 mil”, comenta.  

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