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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Mudando de saco para mala

Enquanto fervilham as redes sociais, neste país de 200 milhões de cientistas políticos, acho de melhor alvitre voltar a falar em política quando a chapa esquentar um pouquinho mais. Creio que as decisões estão tomadas e o quadro não vai trazer surpresas. Por essa razão vou falar sobre assuntos mais amenos, ao menos hoje.

Quero, antes, cumprimentar o dr. Vinicius Alves Moraes, o qual ainda não tenho a honra de conhecer pessoalmente, pelos seus belos artigos. A Síndrome de Estocolmo matou a charada.

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Sobre folguedos infantis do passado e de hoje, recebi um Whats que me fez rir muito. Um homem ainda jovem narra, de maneira hilária, como eram as brincadeiras anos atrás e como são hoje. Inicia proclamando que antigamente as crianças se reuniam em grupos e só quase à força eram intimadas a voltar para casa, e que hoje as crianças e adolescentes não têm mais amigos, que foram substituídos pelas engenhocas eletrônicas. Que hoje as crianças têm “personal trainer” para jogar futebol, que os guris são estilosos com o cabelo, fazendo trilhas, e assim vai. Observo em muitas casas crianças de olhos petrificados na TV, enquanto o sol brilha lá fora.

Esses dias veio uma netinha de 8 anos, convidei para jogar bola, ela levou um tombo e ralou um pouco o joelho. Fez um alarde que parecia que tinham saído as tripas. Veio a mãe toda preocupada. Só faltava chamar o Samu. Peguei a guria e falei que, na anterior encarnação, eu tinha sido um médico famoso. Peguei água, um sabão, passei no pequeno esfolamento e exclamei: “Tá curada, pode correr de novo!”. A guria me olhou bem nos olhos e perguntou: “Tu foi médico mesmo?”. E sem esperar a resposta, saiu em desabalada carreira pátio afora. Para preocupação da mãe…

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