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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Município, onde tudo acontece

Levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que 281 cidades do Rio Grande do Sul – 56,7% dos 497 municípios – não conseguem pagar suas contas básicas. Isso significa que são dependentes dos repasses do Estado e da União para manter os serviços até a própria estrutura administrativa para pagar salário de servidores do Executivo e das Câmaras Municipais.

O dado é preocupante, mas compreensível. Basta verificar o histórico de legislações que nos últimos anos a União idealizou, pródigas em transferir obrigações às comunidades, sem a respectiva contrapartida. Embora seja o gerador de toda a riqueza do País, o município é uma espécie de primo pobre, a quem todas as mazelas são atribuídas, mas pouco recebe.

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Foi aprovado no Senado – e começa a tramitar na Câmara Federal – projeto de lei que estipula em 20 mil moradores o “piso habitacional” para que um distrito se emancipe. Esse número é exigência para a Região Sul do País, ou seja, varia conforme o Estado e localização.

Os prefeitos precisam de criatividade, paciência e dinheiro para bancar os frequentes deslocamentos a Porto Alegre e Brasília. A função exige visitar secretarias, além de um cipoal de repartições que constituem gargalos sem fim para liberar recursos, carimbar projetos e acalentar o sonho de um reforço de caixa para superar as dificuldades.

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No município nascemos, formamos famílias, abrimos negócios e forjamos amizades. Em 7 de outubro teremos mais uma chance para renovar a procuração passada a deputados, senadores, governadores e presidentes. Outra opção é fazer novas opções. Há bons nomes em todos os partidos. Basta ter paciência e critério na escolha. Serão eles que definirão o nosso futuro.

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