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Murilo fala em paralisação da Superliga após escândalo na CBV

Após relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) comprovar irregularidades na gestão de dinheiro público na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), jogadores com passagem pela seleção brasileira se revoltaram com as denúncias e falam em parar a Superliga, principal competição da modalidade no país.

A auditoria foi feita pelo órgão do governo federal depois de denúncias feitas pela ESPN Brasil desde o início do ano. “E nós atletas, o que vamos fazer? Paralisar a Superliga ou vamos deixar como está? E os clubes, vão assumir a gestão ou vão se calar?”, escreveu Gustavo no Twitter, campeão olímpico em Atenas-2004 e prata em Pequim-2008, e atualmente no Canoas.

“Ou eles resolvem dar as caras ou a gente para a Superliga. Eu não jogo vôlei pra sustentar falcatruas”, postou o ponteiro Lipe, do Taubaté, integrante da seleção brasileira na Liga Mundial e na Copa do Mundo.

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“E o pior, o cara ta comandando a entidade máxima mundial Sabe Deus o que acotece por lá!”, continuou Lipe citando Ary Graça, ex-presidente da CBV e hoje mandatário na Federação Internacional de Vôlei (FIVB). Já o levantador Bruninho afirmou “e nós não vamos nos calar!!!”

Outro que se mostrou indignado foi Murilo Endres. “Por favor não me venham com nota oficial pra comentar sobre a matéria é hora de dar as caras e se explicar!!”, postou.

Logo após a divulgação do relatório da da Controladoria-Geral da União (CGU) comprovar as irregularidades, o Banco do Brasil suspendeu o patrocínio ao vôlei, que já durava 23 anos. O acordo vigente da CBV com a instituição tem duração até 30 de abril de 2017 e prevê confidencialidade.

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A Folha de S.Paulo apurou que o valor pago anualmente à confederação é de R$ 70 milhões. A 602 dias do início dos Jogos Olímpicos do Rio, o vôlei é considerado chave para o Brasil chegar à meta de ao menos 27 medalhas e um lugar no top 10 geral. Na história, vôlei de quadra e praia têm 20 conquistas olímpicas.

João Caramez

Em 2010, aceitei o convite para atuar como repórter estagiário no Portal Gaz, da Gazeta Grupo de Comunicações. Era o período de expansão do site, criado em 2009, que tornou-se referência em jornalismo online no Vale do Rio Pardo. Em 2012, no ano da formatura na graduação pela Unisc, passei a integrar a equipe do jornal impresso, a Gazeta do Sul, veículo tradicional de abrangência regional fundado em 1945. Com a necessidade de versatilidade para o exercício do jornalismo multimídia, adquiri competências em reportagem, edição, diagramação e fotografia para a produção de conteúdo em texto, áudio e vídeo. Entre as funções, fui editor de País/Mundo e repórter de Geral. Atualmente, sou repórter de Esporte e produzo conteúdo para o site Portal Gaz e jornal Gazeta do Sul. Integro a mesa de debatedores do programa 'Deixa Que Eu Chuto', da Rádio Gazeta FM 107,9, desde 2018. Em 2021, concluí uma pós-graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Ulbra.

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