Em setembro de 1922, quando Santa Cruz do Sul fez três dias de festas para comemorar os 100 anos da Independência do Brasil, o município possuía 36 mil habitantes. Destes, só 4 mil moravam na cidade.
O intendente (hoje prefeito) era Gaspar Bartholomay, que tinha como vice Oscar Gressler. Havia sete conselheiros (vereadores): Bernardo Fischer, Jacob Doern Fº, Augusto Hennig, João Francisco Werlang, Pedro Augusto Simões Pires, José Koelzer e João Nicolau Kliemann.
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Foto: Divulgação
Gaspar Bartholomay
Confira os principais estabelecimentos comerciais, industriais e profissionais liberais registrados na cidade: 38 casas comerciais (de fazendas, ferragens, louças e miudezas); 15 armazéns de secos e molhados; 6 hotéis; 4 livrarias; 3 tipografias; 3 farmácias; 10 alfaiatarias e 6 sapatarias.
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Funcionavam 2 fábricas de bolachas; 1 fábrica de foguetes; 1 fábrica de charutos; 2 fábricas de sabão; 1 fábrica de chapéus; 3 serrarias; 1 forno de cal; 1 curtume; 4 ateliers fotográficos; 2 matadouros; 3 moinhos; 5 linguiceiros; 4 bilhares; 11 casas de pasto; 6 confeitarias; 2 casas de bailes; 6 oficinas mecânicas; 1 oficina de encadernação e 2 fundições.
Profissionais liberais: 4 médicos; 2 parteiras; 8 dentistas; 3 ourives; 2 modistas; 5 advogados e 4 engenheiros.
Existiam ainda quatro times de futebol.
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