O atacante Neymar foi punido com quatro jogos de suspensão pela Conmebol nesta sexta-feira, 19, por ter sido expulso após o jogo entre Brasil e Colômbia na segunda rodada da Copa América. O jogador ainda recebeu multa de US$ 10 mil. A CBF já foi informada da decisão.
Com isso, caso a Seleção Brasileira avance na competição, não poderá contar com o atleta. A decisão, no entanto, cabe recurso, que tem como data limite este sábado, 20. O departamento jurídico da Confederação Brasileira de Futebol dependerá da decisão do equatoriano Guillermo Saltos, presidente da Comitê de Apelação da Conmebol, e responsável por aceitar ou não a apelação.
O uruguaio Adrián Leiza, vice-presidente do tribunal de disciplina da entidade máxima do futebol sul-americano, foi o responsável por conduzir o caso ao lado do boliviano Alberto Lozada. O brasileiro Caio Cesar Rocha, que comanda o órgão, e colombiano Orlando Morales ficaram de fora do caso por envolver os seus países, assim como o chileno Carlos Tapia, já que o árbitro Enrique Osses nasceu no país sede da Copa América.
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A CBF teve até o meio-dia desta sexta-feira para enviar em sua defesa. A entidade reclamou que o ‘abuso de autoridade’ do juiz Enrique Osses, do bandeirinha Carlos Astroza e até mesmo do quarto árbitro Néstor Pitana desestabilizaram Neymar durante a partida. A acusação foi feita com base em relatos da comissão técnica e do próprio jogador. Neymar relatou ter sido chamado por diversas vezes de ‘piscinero’, em alusão em espanhol à sua fama de ‘cai-cai’.
Neymar acertou uma bolada em Armero, tentou dar uma cabeçada em Murillo e foi empurrado por Bacca. Durante a partida, ele já havia recebido o cartão amarelo, o segundo no torneio. A súmula assinada pelo árbitro chileno fala da confusão, o chute de Neymar na direção do colombiano Pablo Amero, do empurrão de Carlos Bacca e do craque brasileiro esperando Enrique Osses no vestiário.
O técnico Dunga admitiu na última quarta-feira que situações extracampo podem estar afetando o comportamento de Neymar. O atleta, seu pai e o Barcelona são investigados na Justiça da Espanha por suposta fraude em sua saída do Santos, em 2013. O agente do atacante, Wagner Ribeiro, nega que ele esteja nervoso e culpa o ciúme dos adversários.
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