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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

No Santa Cruz ou “Texas Beach”

Em época de veraneio e de praia, uma associação que se faz naturalmente é de Santa Cruz do Sul com Arroio Teixeira, um balneário tranquilo entre Capão da Canoa e Torres, cuja denominação já mudou para Arroio Texas e, na inevitável americanização/“inglesação” de nomes, chegou a “Texas Beach”, onde a participação santa-cruzense e regional faz história. Inclusive, minha história pessoal tem fortes ligações com esse local, onde estreei no conhecimento do mar nos anos de 1970, aconteceu a “lua de mel” há quase 43 anos e foi gerada uma das filhas em 1986, além de vivenciar momentos inesquecíveis com familiares e amigos (da cidade e do distrito de Monte Alverne) e cidades próximas, que ali construíram casas e passam temporadas de verão há muitos anos.

Após algum período de ausência, retornei na virada deste ano a este ponto de encontro veranil e reencontrei muitos deles, corroborando a sua relevância como praia familiar, que continua atraindo um significativo número de veranistas a cada ano e mostrando sua inegável identificação com Santa Cruz. Tanto que persiste o Condomínio Santa Cruz, de construções geminadas, fundado por Edmundo Assmann e Ottmar Gruendling na década de 1960, ao lado do atual Hotel Arroio Texas (antiga Sociedade Recreativa e Balneária Santa-cruzense – Sorbalsa), a uma quadra do mar, onde Virgínia Fritsch, filha de um dos fundadores (Ottmar), veraneia desde então e a encontrei desfrutando de um drinque com o marido. No referido hotel, outra família santa-cruzense (Assmann), entre muitas, estava veraneando, como faz há 40 anos.

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Embora não mostre grandes modificações, a praia ainda motiva investimentos familiares, como local de encontro de pessoas de suas relações, apesar da falta de muitos serviços, como bancários, de saúde e de atendimento a veículos (em relação ao qual vivi experiência própria, só resolvida em Torres). Mas propicia a despreocupada reunião da família em festas ou simples “chimarrões” com quitutes alemães como os caracóis e bolinhos de uva (Traubenkles) das filhas do sogro Edo Mohr, as agradáveis caminhadas à beira-mar (onde se encontra até parentes santa-cruzenses que até então não conhecia pessoalmente, como o diretor escolar Gerson, empossado pela sétima vez na Escola Polivante), e os banhos quando a condição da água permite, as pescarias de peixe-rei em lagoa próxima, o sossego e a tranquilidade do ambiente.

Tudo isso e muito mais tornam possível usufruir momentos de felicidade, revigoramento físico e mental, apreciação da natureza e fortalecimento da vida sob os melhores prismas, o que, apesar da relativa distância e outras limitações, vale a pena ser vivido e valorizado. E tudo isso como se a gente estivesse em casa.

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