ads1 ads2
GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

No segundo filme de Ralph, o herói e Vanellope invadem a web

ads3

ads4

Vida de princesa é dura – pelo menos a das princesas da Disney. Na melhor cena da animação WiFi Ralph – Quebrando a Internet, que estreia nesta quinta, 3, a heroína, Vanellope, invade o parque temático em que as princesas desfrutam de um breve momento de descanso entre uma audição e outra. E o que fazem? Cantam, e sonham com seu príncipe. São ultrapassadas. O mundo é das empoderadas, como a própria Vanellope, cuja amizade com o desajeitado Ralph vive um momento de tensão e crise. Continuarão amigos?

É adiantar demais as coisas. Há cinco anos, em 2013, o mundo descobriu Detona Ralph, e com o filme um novo tipo de dupla. Detona Ralph chegou a ser definido como o Toy Story dos jogos eletrônicos. Ralph é personagem de um jogo de fliperama, mas está cansado de só se dar mal no fim das partidas. Para complicar, Ralph sente-se desprezado pelos colegas, que quase não falam com ele e o deixam fora das comemorações. Disposto a provar seu valor, resolve ir à luta em outros jogos para obter uma medalha, e dessa forma ser respeitado. No processo, ele encontra a garota. Formam a dupla. O tema é a aceitação.

ads6 Advertising

Publicidade

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS CINEMAS

Vieram os três para a CCXP, em dezembro. ‘Rich’ teve uma indisposição, mas participou com os parceiros do painel na São Paulo Expo. Em conversa reservada com o Estado, Johnston e Dos Anjos conversaram sobre a ambição estética do projeto. “WiFi Ralph é o blockbuster das animações. Temos cenas com 1 milhão de figurantes, o que o público talvez nem perceba, só vê a multidão de figuras e cores, mas isso deu um trabalho imenso para uma equipe enorme de animadores”, revelou o brasileiro. Em 2016, quando Quebrando a Internet já estava em (adiantado) processo de realização, estreou outra animação de Rich Moore, codirigida por Byron Howard e também escrita por Johnston, Zootopia – Esta Cidade É o Bicho. Em um mundo futurista povoado por mamíferos antropomórficos, uma coelha da zona rural tenta realizar o sonho de se tornar a primeira oficial coelho no departamento de polícia de Zootopia.

A cidade é uma loucura de cor e delírio cenográfico e, com certeza, essa visão do futuro distópico influenciou a realização de Wifi Ralph. “Absolutely. Zootopia estabeleceu um padrão de diversidade e ousadia visual que nos permitiu ir mais longe. Aliás, a história da animação é uma evolução constante. Na Disney, na Pixar, no Ghibly (o estúdio do genial animador japonês Hayao Miyazaki) são criados programas que permitem avançar cada vez mais no detalhamento dos personagens e do espaço”, diz Johnston. O repórter lembra uma fala de James Cameron, quando esteve em São Paulo para promover Avatar, anos atrás. “O futuro já chegou ao cinema e hoje a situação se inverteu. Já temos tecnologia para criar não importa o quê. Se existe algum limite é a nossa imaginação de criadores – roteiristas e diretores. Instrumental, nós temos. Só precisamos imaginar, e fazer.”

Publicidade

ads7 Advertising

Publicidade

ads9 Advertising

© 2021 Gazeta