Foto: Luís André | Secom
A nova Cadeia Pública de Porto Alegre (CPPA) começou a receber na tarde desta quinta-feira, 11, os primeiros presos após a entrega oficial das históricas obras de readequação pelo governador Eduardo Leite, que ocorreu no final da manhã de quarta, 10.
Os primeiros 25 detentos são oriundos do Núcleo de Gestão Estratégica do Sistema Prisional (Nugesp), em Porto Alegre. Todos com perfil de preso trabalhador, ingressam no estabelecimento prisional já passando a atuar na cozinha, lavanderia e setor de limpeza do estabelecimento.
“Um dia após essa entrega tão importante não somente para o governo, mas também para a sociedade gaúcha, recebemos na nova Cadeia Pública de Porto Alegre os primeiros presos a ocupar as novas instalações. E de imediato, eles já começaram a desempenhar trabalho prisional, o que reforça nosso compromisso enquanto Estado de zelar pela segurança da população e garantir oportunidades de ressocialização deles”, ressalta o secretário de Sistemas Penal e Socioeducativo, Jorge Pozzobom.
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A ocupação será realizada de forma gradual, sob a coordenação da Polícia Penal. “O início da ocupação da nova Cadeia Pública de Porto Alegre é mais um marco desse capítulo histórico do sistema prisional gaúcho. A primeira fase são os presos que atuarão em atividades laborais internas e toda movimentação é feita com segurança e planejamento”, completa o superintendente da Polícia Penal, Sergio Dalcol.
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Em 19 de novembro de 2021, o governo do Estado anunciou o projeto de demolição da CPPA, para substituir a estrutura antiga por novos módulos de vivência. Com 1.884 vagas, a ordem de início das obras foi assinada em 28 de junho de 2022. Para viabilizar a obra, foi elaborado um plano que incluiu a desocupação gradual dos pavilhões, a realocação de presos e a construção da nova estrutura.
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Governador Eduardo Leite inaugura obra histórica de readequação da Cadeia Pública de Porto Alegre
O investimento de R$ 139 milhões pelo governo Eduardo Leite oportunizou a transformação completa do espaço original. As estruturas antigas foram demolidas para dar lugar a uma unidade prisional moderna e adequada às exigências atuais do sistema penitenciário. O Rio Grande do Sul está diferente.
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Desde 2019, o governo do Estado destinou mais de R$ 1,4 bilhão para o sistema prisional, afirmando o compromisso com a segurança pública e a valorização da infraestrutura carcerária.
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Do total investido, R$ 1,3 bilhão foi para obras, o que resultará, até o fim de 2026, na criação de mais de 12 mil vagas no sistema prisional. Mais de R$ 210 milhões foram aplicados na aquisição de tecnologias para a operacionalização da Polícia Penal nas unidades penitenciárias – valor que inclui tecnologias, equipamentos de segurança, material bélico e viaturas.
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