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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O “churras” como divã

No fim de semana a churrasqueira não esfriou. Eu e minha mulher viajamos ao interior e a casa ficou na mão da gurizada – nosso casal de filhos, de 23 e 24 anos. Poucas horas depois de iniciarmos a viagem o primeiro assado começou a ser preparado. Quatro amigos do filho, Henrique, se juntaram em torno da grelha para degustar um assado e jogar conversa fora.

Sábado à noite foi a vez da filha, Laura, juntar um grupo as amigas para bater papo até altas horas da madrugada. No domingo ao meio-dia ela recepcionou colegas de trabalho para comemorar o aniversário de um deles. No início da noite, antes de chegar em casa, fui ao supermercado. Ao contrário do que faço, comprei carne, carvão, salsichão, pão com alho, refri e cerveja para o tradicional churrasco das quartas-feiras, que antecede o futebol da tevê.

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Em razão do adiantado da hora, em plena noite de domingo, hesitei. Mas cedi diante do apelo da galera. Por volta das 22h30 estávamos devorando um corte de vazio e outro de entrecot suíno em torno da churrasqueira.

São encontros rotineiros porque meus filhos têm vários amigos em comum. Isso facilita a identificação de cada um e também permite que compartilhem de festas e outras atividades, o que também resulta em economia com as despesas de Uber.

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Conviver com a gurizada é um aprendizado. Quando meus filhos se queixam de mim credito as reclamações ao convívio familiar. Afinal, são atritos comuns dentro de casa, mas ao ouvir a narrativa dos amigos posso cotejar a realidade, aperfeiçoar a relação com a prole, melhorar.

Ter a gurizada em casa, juntamente com os amigos, é uma bênção porque permite acompanhar o crescimento e a evolução da maior dádiva que a vida nos presenteia: os filhos.

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