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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O far west fracassado

À medida que vou avançando na idade, conquanto a cada ano melhore meu drive de direita no tênis, cada vez mais diminui minha vontade de escrever sobre essa bagunçada política brasileira. Estou, portanto, me preservando para um dia merecer ser convidado de novo à reunião tenística do Trem das Onze.

Enquanto o nosso querido jurista e advogado Astor Wartchow nos contempla com ensinamentos jurídicos, eu me exponho aos áulicos do politicamente correto e vou desfiando “causos” de campanha. Estou muito enjoado da cena jurídica. A propósito, já várias vezes falei sobre a importância das galas e cerimônias. Nunca compareci a uma audiência sem terno a gravata. Jamais fui a um casamento de camiseta. Pode ser frescura, mas como tive berço, sempre dei senhoria às autoridades, às senhoras, aos senhores.
A cerimônia faz com que nos contenhamos de ímpetos inferiores. As galas nos ensinam a respeitar os demais. Jamais objetar, jamais se atravessar enquanto o orador está falando.

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Decide deixar um legado para nós, meros espectadores, escrevendo, com “ghost-writers” ao que consta, passagens de sua turbulenta trajetória.
Acompanhemo-lo.
Ele se ressente contra um integrante da alta corte. Integrante esse que não é uma unanimidade e que em matéria de cerimônias e galas sabe pouco. Dito magistrado é daqueles de corar os frequentadores das redes de vôlei do posto 5 em Copacabana.

Nosso procurador achou que o magistrado o tinha desaforado. A solução judiciária não lhe pareceu correta. Abriu seu cofre e deu bom dia à Frau Glock, afamada austríaca que, uma vez acionada, vomita azeitonas de chumbo letais.

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Colocou a Glock debaixo do manto sagrado da Justiça e se dirigiu ao desafeto.
O gaúcho sempre diz: se fores sacar, atira para matar.
Esse procurador não deveria ter contado sua covardia.

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