O futuro do cuidado: o lar como novo centro da saúde

Durante décadas, cuidar da saúde significava estar no hospital. Hoje a realidade é outra: o futuro do cuidado acontece dentro de casa. O lar, esse espaço de afeto, lembranças e conforto, tornou-se também um ambiente de reabilitação, prevenção e acolhimento.
 A tendência global aponta para um novo modelo de cuidado, mais humanizado e próximo, em que a tecnologia e as equipes multiprofissionais trabalham juntas para garantir segurança, qualidade e tranquilidade às famílias.

Uma mudança silenciosa e transformadora

A pandemia da Covid-19 acelerou um movimento que já estava em curso: o da descentralização da saúde.
O isolamento e a superlotação hospitalar mostraram que o cuidado pode e deve acontecer também dentro de casa.

Hoje, milhões de brasileiros convivem com condições crônicas que exigem acompanhamento contínuo, mas não necessitam de internações longas. Casos que antes ocupavam leitos por meses agora evoluem para a assistência domiciliar, com foco em prevenção, qualidade de vida e autonomia.


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O domicílio substitui o hospital, mantendo o cuidado 24 horas, mas com menor risco e muito mais bem-estar. “O domicílio se torna uma extensão do hospital, mas com o aconchego e a autonomia que só a casa oferece”, explica Cilandra Silveira, diretora da Home Assist – Assistência Domiciliar, sediada em Santa Cruz do Sul.

O novo envelhecer: mais autonomia, menos solidão

O aumento da expectativa de vida é uma das maiores conquistas da humanidade, mas viver mais só faz sentido com autonomia, dignidade e prazer.
 O novo envelhecer é ativo, acompanhado e respeitoso.
 A profissional garante que o cuidado domiciliar devolve protagonismo ao idoso, preserva memórias e mantém vínculos, diminui a solidão, tornando a rotina mais leve e significativa. “Envelhecer em casa é o caminho mais natural e humano. Em vez de isolar, o cuidado domiciliar aproxima”, resume.

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Atendimento domiciliar × Internação domiciliar

Embora muitas vezes confundidos, são modalidades diferentes. O atendimento domiciliar inclui curativos, administração de medicações injetáveis, troca de sondas, banhos, cuidados pós-cirúrgicos, fisioterapia e até companhia a idosos para garantir segurança no dia a dia.

Já a internação domiciliar é voltada a pacientes estáveis que necessitam de assistência contínua (6,12 ou 24 h por exemplo), com técnicos de enfermagem, equipe multiprofissional, acompanhamento médico e supervisão contínua. Ela substitui a internação hospitalar, mantendo o mesmo nível técnico, porém com menor risco e maior conforto.

“É possível realizar em casa praticamente tudo o que é feito no hospital, desde que haja equipe qualificada e gestão técnica. Esse é o verdadeiro home care”, reforça Cilandra.

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Famílias menores e o novo papel dos filhos

Conforme Cilandra, com as famílias cada vez menores e os filhos divididos entre seus próprios filhos, trabalho e compromissos, cresce a necessidade de contar com empresas especializadas para cuidar dos pais idosos.
Muitos desejam exercer apenas o papel de filho: amar, visitar, conviver e deixar o cuidado técnico nas mãos de profissionais preparados.

“Os filhos querem estar presentes, mas sem a sobrecarga emocional e física de um cuidado que exige técnica e disponibilidade integral. É aí que entram os serviços oferecidos por uma empresa séria e especializada: para que eles possam ser filhos novamente, com tranquilidade”, explica.

Benefícios do Home Care

• Desospitalização segura e continuidade do cuidado: muitos pacientes permanecem internados mesmo após a fase crítica, quando já poderiam receber alta e continuar o tratamento em casa.
 Com equipe técnica e supervisão 24 horas, é possível realizar internações domiciliares prolongadas, com qualidade hospitalar e o aconchego do lar.
• Autonomia: os profissionais que atuam no modelo de assistência médica domiciliar são capacitados a oferecerem independência aos pacientes, dentro do que lhe é permitido. Isso mantém o paciente mais ativo, saudável e seguro.
• Humanização do atendimento: o atendimento é realizado com foco total no paciente, pois o profissional da saúde visa sua atenção 100% no paciente à domicílio.

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