Um dos maiores reservatórios artificiais do Rio Grande do Sul, o Lago Dourado foi severamente castigado durante a última estiagem. Responsável pelo abastecimento de 95% da população de Santa Cruz do Sul, chegou a operar com apenas 40% de sua capacidade normal ao fim do mês de abril, fato nunca antes visto em 20 anos de atividade.
Empresário santa-cruzense com larga experiência nos setores de construção civil e energia, Enio Farah diz ter acompanhado as últimas intervenções realizadas para conter a seca, e revela uma ideia que teve após assistir a uma das apresentações do projeto do Lago Dourado, que começou a ser desenhado em 1997. Farah sustenta que sua proposta poderia ter modificado a forma do abastecimento de água na cidade.