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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O galo Jorge

Tempos atrás minha querida amiga, a dra. Lais Legg, psiquiatra e comunicadora que mora em Porto Alegre, na rua que passa aos fundos dos jardins do Palácio Piratini, me mandou o seguinte mail:

“Caro Ruy! Como partilhamos os mesmos pensamentos em relação à natureza, vou te pedir ajuda. Chorei muito, agora de manhã, pois estranhei que nosso querido Galo Jorge e sua esposa (a galinha) não cantavam mais. Pensei que estavam recolhidos devido às festas no Palácio Piratini.

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Pobre Jorge… não merecia este fim, após nos alegrar tanto com suas cantorias. Estou à procura de outro galo e outra galinha, mas está difícil. Liguei para o Seguézio, para a Loja do Galo (no Mercado Público), mas teve muita saída e eles só têm frangos. Estou determinadíssima a repor o nosso casal emplumado na região, poderias me ajudar?
Aguardo teu retorno.”

Claro que trouxe umas galinhas e um galo lá da fazenda e ela os soltou solenemente, não sem antes dar severas advertências aos funcionários dos jardins. Para se ver que sempre resta em nós a ternura e o amor aos animais.

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Esse argumento, evocar minha mãe, a primeira feminista que conheci, foi o equivalente a uma bomba de nêutrons sentimental. Concordei, mas com uma condição: não matar os bichinhos, só comer os ovos. Ela “pediu vista” do processo. Deixei quieto… Não sei não, será que ela anda vendo demais a TV Justiça ou anda recebendo WhatsApps celestiais de sua sogra?

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