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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O hábito de engraxar sapatos

Um dos hábitos que se perdeu nos últimos tempos é o de engraxar os sapatos. A forma mais despojada de se vestir, com saídas de chinelo ou usando tênis nas mais variadas ocasiões, praticamente acabou com os sapatos pretos e marrons (as cores mais tradicionais) sempre brilhosos.

No passado, até os anos 60/70, engraxar era um cuidado indispensável. Os homens não iam ao cinema, missas ou bailes, sem estarem com o calçado limpinho. Sair com a esposa ou namorada, para um a caminhada no Centro, ou para tomar um sorvete no Quiosque ou outro bar da moda em Santa Cruz, requeria capricho com os calçados, com o friso da calça e com a camisa bem passada.

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Na Carlos Trein Filho, próximo ao antigo Hotel Kussler, também havia o serviço, para atender principalmente os clientes da Souza Cruz. Em muitas barbearias existiam engraxates, que realizavam seu trabalho enquanto o cliente esperava para cortar o cabelo ou aparar a barba.

Na medida em que a vida se tornou mais corrida e já não havia tanto tempo para aguardar a liberação da cadeira na engraxateria, surgiram os ambulantes. Com uma caixa de madeira, os engraxates caminhavam pela cidade prestando serviço nas lojas, nas praças e até nas residências.

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A graxa vinha em latinhas redondas e era adquirida em lojas como Zimmer-Goettert e Arthur Müller. Quando veio a moda do sapato branco ou bege, surgiu a pasta incolor, que dava brilho e amaciava o couro. 

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