Não há o que discutir quanto ao legado deixado por Telmo Kirst. Em quase 50 anos de política, Telmo entregou e entregou muito à região. Investimentos públicos que foram fundamentais para o desenvolvimento econômico e a conquista da qualidade de vida que, não raro, fazem Santa Cruz e o Vale do Rio Pardo se destacarem no País passaram por suas mãos e encontraram nele empenho e atuação decisivos. O monumental Lago Dourado, que vem nos blindando contra crises hídricas há duas décadas, é o maior exemplo disso e o suficiente para nos tornar devedores dele ainda por muito tempo. Por justiça, a coluna rende homenagem a esse grande homem público.
De volta
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Tensão
Após a renúncia de Elstor Desbessell (PL), embora a expectativa inicial fosse obter um consenso para definir quem assumiria a Prefeitura, os vereadores se dividiram no momento em que Licério Agnes (PSD) lançou-se candidato, a pedido do Palacinho. Uma reunião a portas fechadas antes da votação chegou a ter momentos de tensão: Ari Thessing (Cidadania) levantou a voz e acusou colegas de estarem fazendo política em meio a um momento de luto. “Isso é uma vergonha”, esbravejou. A essa altura, porém, Carlão já tinha apoio consolidado.
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Os mais atentos perceberam: a histórica sessão em que um prefeito foi eleito pela Câmara ocorreu exatamente 30 anos após outra reunião emblemática, quando foi aprovada a Lei do Livre Horário do Comércio. As duas ocorreram no dia 21 de dezembro, uma em 1990, outra em 2020.
Longe do fim
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