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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

O problema que fez a Gol mandar 11 aviões para a oficina

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A notícia de que a Gol decidiu suspender a operação de pelo menos 11 aviões do modelo Boeing 737 NG para uma manutenção emergencial deixou em alerta os clientes da companhia. Embora o assunto venha crescendo na internet, não há motivo para preocupações. A medida é justamente para garantir a segurança dos voos. Para evitar transtornos em suas rotas, a Gol já está trazendo do exterior aviões arrendados temporariamente. O primeiro deve chegar ainda nesta quinta-feira, 10.

O suposto problema identificado em unidades fabricadas pela Boeing tem proporção mundial. No início do mês a FAA — que é a agência de aviação civil dos Estados Unidos — emitiu orientação para que aviões da família 737 NG sejam submetidos a inspeção técnica para avaliar a existência de possíveis fissuras na estrutura. Vale lembrar que, no Brasil, a Gol é a única companhia que opera este tipo de aeronave e, por isso, precisou adotar tal procedimento. Não há nenhum alerta específico da FAA sobre os 118 Boeing 737-700 e 737-800 utilizados pela Gol.

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Os 11 aviões que precisaram ser retirados das rotas estão no centro de manutenção da Gol que funciona junto ao aeroporto de Confins, em Minas Gerais. De acordo com a companhia, nestas aeronaves “foram encontrados indícios da necessidade de substituição de um componente específico, cujas características se apresentaram fora dos padrões estabelecidos pelo fabricante”. A Gol informa ainda que “as aeronaves permanecerão inoperantes até o cumprimento da manutenção”.

A retirada de 11 aviões da frota afeta cerca de 3% da malha operada pela Gol até dezembro (quando aumenta o número de linhas devido ao período de férias). Para evitar transtornos aos passageiros e até mesmo um impacto dos preços das passagens, a companhia já está trazendo da Europa 13 jatos arrendados temporariamente. Todos são Boeing 737 NG da mesma família operada pela Gol.

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