O calor escaldante que o Rio Grande do Sul enfrenta nas últimas semanas tem afetado a rotina de muitos gaúchos, causando desconforto, especialmente para aqueles que ficam expostos ao sol intenso por longos períodos. A população terá que suportar mais alguns dias de temperaturas extremas, com a previsão de que o calor persista até este sábado, 8. Antes disso, os termômetros podem ultrapassar os 40 graus em Santa Cruz do Sul.
De acordo com a MetSul Meteorologia, o fenômeno que está gerando essa onda de calor prolongada é um bloqueio atmosférico que afeta uma vasta área do território brasileiro e do Atlântico Sul. Esse bloqueio cria uma grande área de alta pressão sobre a costa brasileira, o que impede a formação de chuvas. Com vários dias seguidos de tempo firme, a temperatura se mantém elevada, como tem sido observado nas últimas semanas.
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Além disso, o baixo volume de chuvas registrado é explicado pela Alta Semi-Estacionária do Atlântico Sul (Asas), um dos principais sistemas meteorológicos que influenciam o clima da América do Sul. A Asas é um sistema de alta pressão atmosférica localizado sobre o Atlântico Sul, próximo à costa do Brasil. Sua posição e intensidade podem variar ao longo do ano, mas, de forma geral, ela se mantém persistente e age como um bloqueio atmosférico, alterando os padrões de circulação do ar na região.
A MetSul explica que esse sistema é caracterizado por uma circulação de ventos no sentido anti-horário, o que provoca a subsidência (movimento descendente do ar). Esse processo impede a formação de nuvens e chuvas na maior parte das áreas afetadas, contribuindo para períodos prolongados de tempo seco.
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