O naturalista, geólogo e biólogo britânico Charles Robert Darwin (1809-1882) revolucionou o mundo, e a própria concepção da existência, com o lançamento do livro A origem das espécies, em 1859. Vinte anos antes, descrevera uma viagem que fizera ao redor do mundo como tripulante do HMS Beagle, um navio de 28 metros. Naquele roteiro, aportou também no Brasil. E as observações que pôde fazer durante a estada nesse país acabaram por se mostrar determinantes, justamente para que montasse a famosa teoria da evolução.
A passagem de Darwin, bem como de vários outros pesquisadores, naturalistas, biólogos ou especialistas de diversas áreas dos estudos naturais, é rememorada e situada pelo professor Luiz Mors Cabral, da Universidade Federal Fluminense, em um instigante livro, O Brasil de Darwin: as contribuições do Brasil para a teoria da evolução, obra lançada pela editora Europa, em 160 páginas, a R$ 48,00.
No Brasil, Darwin esteve em Fernando de Noronha, Salvador, Abrolhos e no Rio, onde ficou entre 4 de abril e 5 de julho de 1832, quando tinha 33 anos. Cabral, biólogo molecular que se dedica à publicação de livros de divulgação científica, aponta que os grandes nomes do pensamento científico mundial ao longo do século 19 estiveram todos no Brasil, e aquilo que viram por aqui os deixou impressionados. É o caso dos britânicos Alfred Russel Wallace (1823-1913) e Henry Bates (1825-1892), que também circularam pelo Brasil.
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