A Espanha já legou ao mundo alguns dos mais importantes escritores alguma vez surgidos. Bem, bastaria mencionar Cervantes. Mas na realidade contemporânea, esse mesmo virtuosismo está em nomes como Camilo José Cela, Antonio Muñoz Molina, Carmen Martín Gaite, Javier Marías, Jorge Semprún, Enrique Vila-Matas, Rosa Montero e tantos, tantos outros. No ensaio, na poesia ou no romance, eles revolucionaram a arte.
E a essa lista pode-se acrescentar a contribuição de Javier Cercas. Aos 63 anos, segue produzindo uma obra intensa, marcada também por uma pitada de suspense, ou policial, tão a gosto de muitos dos seus colegas hispanos. Para quem deseja conhecer a obra de Cercas, acaba de chegar às livrarias um novo romance, Independência, que na verdade constitui a continuação de Terra alta, este de 2019. O novo livro, traduzido por Helena Pitta, vem pela Tusquets, em 304 páginas, e custa R$ 86,90.
Na história, o mesmo personagem central de Terra alta, Melchor Marín, um investigador, é chamado a Barcelona para se ocupar do caso de um vazamento de vídeo íntimo da prefeita da cidade. Marín carrega consigo o peso de nunca ter localizado os assassinos de sua mãe, e o envolvimento com as circunstâncias de cada nova ocorrência o confronta de novo com essa angústia.
Na medida em que apura elementos dessa investigação em Barcelona, ele começa a se dar conta de que o que parecia ser uma extorsão por dinheiro talvez envolva muito mais gente do que supunha, tornando a sua missão cada vez mais perigosa.
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