“O silêncio faz parte da nossa diversão”, diz mãe de autista em programação especial da festa

O Parque da Oktoberfest teve uma tarde especial nessa quinta-feira, 24, com programação voltada a pessoas com deficiência e seus acompanhantes, neurodivergentes – incluindo cidadãos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) –, pessoas cegas ou com baixa visão e sensíveis a sons altos.

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O temporal que atingiu Santa Cruz do Sul no fim da manhã causou alguns transtornos, atrasando em duas horas a abertura do parque – estava prevista para as 14 horas, o que só aconteceu às 16 horas, em razão de danos pontuais na estrutura.

Uma das iniciativas inclusivas destacadas foi a ausência de música em determinados períodos do evento, criando um ambiente de silêncio, algo essencial para muitos visitantes com sensibilidades sensoriais. Além disso, o cordão de girassol foi oferecido como forma de identificação para pessoas com deficiências ocultas.

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Entre os visitantes, Emanuelle Ribeiro Maas, de 44 anos, aproveitou a ocasião para levar seu filho, Otto Felipe Maas, de 4 anos. Ela elogiou a iniciativa. “Foi algo realmente necessário, porque as crianças autistas são mais suscetíveis ao tumulto.”

Para a mãe, momentos como esses representam uma verdadeira inclusão. “Sei que o parque é para todos, mas esse período sem barulho e com menos pessoas é muito melhor para nós e para outras pessoas com necessidades especiais, pois o silêncio faz parte da nossa diversão”, concluiu.

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