O Nobel de Literatura de 2025 celebrou a obra do escritor húngaro László Krasznahorkai, que já possuía um livro de sua autoria traduzido no Brasil, o romance Sátántangó, pela Companhia das Letras. No período que antecedeu a revelação do ganhador deste ano, nas listas de apostas aparecia com muita ênfase e frequência (ao lado do próprio László, vale referir) o nome da chinesa Can Xue. Pseudônimo artístico de Deng Xiaohua, de 72 anos, nascida em Changsha, na província de Hunan, é uma das grandes escritoras contemporâneas no país asiático.
Em um tempo, como sugere o consultor Ricardo Geromel em entrevista especial publicada nesta edição da Gazeta do Sul, no qual todas as atenções do planeta deviam voltar-se à China, a produção de Can Xue parece ser providencial para entender melhor essa sociedade. Quis o acaso (ou a feliz tomada de decisão dos editores) que a Todavia tenha lançado em agosto o primeiro livro da escritora no Brasil. Histórias de amor no novo milênio foi traduzido por Veludo Papacidero, em 400 páginas, a R$ 104,90.
Trata-se daquele que é considerado o seu romance mais elogiado, publicado na China em 2013. E permite aproximação à cultura e ao contexto social de uma nação de 1,4 bilhão de habitantes, cujos reflexos hoje estão visíveis em qualquer lugar, grande ou pequeno (inclusive em Santa Cruz do Sul e na região). Can Xue é apenas o mais novo nome a ler, e aplaudir, em uma literatura que já ganhou, entre outros, o Nobel de 2012 com o estupendo Mo Yan, este já disponível nas livrarias nacionais.
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