Do km 172, em Butiá, até Pantano Grande, no km 199: 27,03 km, 29% concluído
São 115,51 quilômetros de Cachoeira do Sul até a BR-116, em Eldorado do Sul. Quem precisa se deslocar pelo trecho enfrenta a insegurança de um fluxo intenso. São cerca de 25 mil veículos por dia que rodam na BR-290, cujo maior trecho é de pista simples. Apenas 14 quilômetros, entre Pantano Grande e Cachoeira do Sul, estão duplicados e liberados para trânsito.
A duplicação dos mais de 100 quilômetros é um sonho de quem transita por lá e dos moradores dos municípios lindeiros; porém, arrasta-se há anos. O projeto iniciou-se em 2014, ainda no governo da presidente Dilma Rousseff, mas logo foi interrompido pelo presidente Michel Temer quando assumiu em 2017, ano para o qual estava prevista a conclusão dessa obra.
Passados quase 11 anos, a concretização do sonho e a finalização dos trabalhos parecem bem distantes, isso porque poucos trechos já receberam alguma intervenção, como demarcação, base ou asfaltamento.
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Dividido em quatro lotes, de cerca de 30 quilômetros cada, o projeto conta ainda com a previsão de cinco novas travessias urbanas, 12 pontes e dez viadutos. A projeção do Dnit é de que a obra, de em torno de R$ 940 milhões, seja totalmente concluída até 2028.
A Gazeta do Sul percorreu os 115 quilômetros e averiguou que o Lote 1 ainda está sem nenhuma intervenção. Da mesma forma, o Lote 2 conta apenas com pequenas estruturas de três viadutos em Eldorado e Arroio dos Ratos. Questionado sobre a morosidade no reinício e no andamento dos trabalhos nos dois lotes, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) informa que está sendo realizada nova licitação para contratar os serviços remanescentes. Os lotes 1 e 2 estão 15% e 10% concluídos, respectivamente.
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Já o Lote 3, entre os municípios de Butiá e Pantano Grande, está com algumas frentes de trabalho que realizam preparações iniciais, como escavações, marcações e colocação de base. De acordo com o Dnit, a conclusão das obras nesse lote, que está com 29% dos serviços executados, está prevista para ano que vem.
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Já o Lote 4, cuja maior extensão está no município de Pantano Grande, é o que conta com mais canteiros de obras, estando concluído em 70%. Diversos trechos já estão duplicados, mas boa parte ainda não está liberada, já que pequenas extensões – de um ou dois quilômetros – entre uma e outra pavimentação estão em obras no momento.
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Também integrando o Lote 4, a construção de viaduto sobre a RSC-471, em Pantano Grande, está em ritmo acelerado. Máquinas e operários realizam a instalação de vigas. Outro viaduto, de acesso à área urbana, está pronto. Em seguida, em direção a Cachoeira do Sul, está o único trecho onde a duplicação está liberada desde julho do ano passado. Porém, no quilômetro 222 há uma interrupção por causa da construção, em andamento, da ponte sobre o Arroio Tabatingaí.
Conforme o Dnit, a previsão de conclusão do Lote 4 é para o segundo semestre deste ano. Para dar mais segurança e facilitar o fluxo e a dinâmica da rodovia aos usuários, no trecho entre Pantano Grande e São Gabriel, além da duplicação, está prevista a implantação de terceiras faixas.
Em Eldorado do Sul, do quilômetro 112 ao quilômetro 142: 29,7 quilômetros, 15% concluído
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Do quilômetro 142 em Eldorado do Sul, até o quilômetro 172 em Butiá: 30,08 quilômetros, 10% concluído
Do quilômetro 172, em Butiá, até Pantano Grande, no quilômetro 199: 27,03 quilômetros, 29% concluído
Do quilômetro 199, em Pantano Grande, até o quilômetro 228, em Cachoeira do Sul): 28,7 quilômetros, 70% concluído
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Com relação a possíveis transtornos causados pela execução dos serviços, o DNIT orienta aos usuários e comunidade do entorno que registrem problemas no canal de ouvidoria da obra (51) 9 9775 4492, ou por meio do site. Dessa forma, a autarquia pode gerenciar a questão e mitigar os impactos, fornecendo esclarecimentos e buscando soluções.
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