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Obra no viaduto Fritz e Frida recomeça depois do Carnaval

Retomadas no início de janeiro, as obras do viaduto no trevo Fritz e Frida vão ter uma nova pausa. Em virtude da semana pré-Carnaval, que promete ser de bastante movimento na RSC-287, os serviços serão interrompidos até a Quarta-Feira de Cinzas. Depois, a execução da estrutura deve ser retomada a todo vapor, com cerca de 80 funcionários trabalhando no local – uma equipe duas vezes maior do que as que atuaram normalmente durante os três últimos anos. A forte investida se deve ao compromisso a ser honrado com o Ministério Público, que determinou a entrega da construção para, no máximo, início de abril.

O prazo ainda é questionado por quem reside na redondeza. “Se a coisa continuar nesse ritmo, nunca vai ser inaugurado”, comentou um morador de Linha Santa Cruz, que preferiu não se identificar. Quem acompanha diariamente a movimentação na obra conta que, há pelo menos dois meses, nada mudou na paisagem. No trecho de duplicação entre o posto do Comando Rodoviário da Brigada Militar e as curvas de Pinheiral, no entanto, os serviços estão bem adiantados. “Isso é a prova de que se eles quisessem, o viaduto já poderia estar pronto”, apontou uma trabalhadora que passa todos os dias pelo trecho e também não quis ser identificada.

O engenheiro da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Luiz Fernando Vanacor, explica que, de fato, até então, a equipe esteve dividida. Uma parte mobilizada na organização de materiais e equipamentos a serem utilizados na finalização do viaduto e, outra, dedicada ao revestimento asfáltico do trecho duplicado, entre o Comando Rodoviário e as curvas de Pinheiral. Na semana passada, os operários começaram a trabalhar na preparação do aterro do lado do Posto Nevoeiro, parte mais atrasada da construção. Agora, haverá uma pausa nos serviços, devido ao movimento do Carnaval.

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Na retomada do trabalho, prevista para a Quarta-Feira de Cinzas, o foco será nas etapas que faltam para a obra ser considerada pronta. Segundo Vanacor, trata-se da finalização do aterro – elevação, colocação da contenção de pedras, leivamento e revestimento asfáltico –, colocação da barreira divisória das pistas no tabuleiro do viaduto, drenagem de alguns pontos e pavimentação das rótulas sob o viaduto e da frente do Posto Nevoeiro. “Depois disso, só vão faltar acabamentos, como alinhamentos de meio-fio e sinalização.”

EGR não confirma prazo

O engenheiro da EGR, Luiz Fernando Vanacor, afirmou que as etapas executadas desde a retomada até agora estão seguindo o último cronograma apresentado. “Não estamos falando sobre datas de inauguração, mas o cronograma está alinhado com o proposto”, disse. Vanacor reconheceu o compromisso imposto pelo Ministério Público de entregar o viaduto até abril, mas apontou que, por exemplo, intempéries climáticas podem atrapalhar a execução da obra. Desde o início da construção, em dezembro de 2014, o projeto já foi alterado seis vezes e ficou R$ 5 milhões mais caro. Hoje, o total é de R$ 27 milhões.

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