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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Obrigado, meus filhos

Dizer que ter filhos é a melhor sensação do mundo é chover no molhado. É uma satisfação contínua com reflexos que transcendem a afetividade. Nuances da relação se alteram à medida que eles crescem. De seres frágeis, que exigem cuidados, tornam-se autônomos e independentes. Mas não abdicam de pedir conselhos, um ombro para despejar agruras rotineiras.

Não posso ver uma criança em qualquer ambiente sem puxar papo, fazer palhaçadas e caretas. Sou advertido sobre os riscos destes malucos e novos tempos em que o assédio a menores é um risco evidente, presente em quase todos os lugares. Para mim é impossível ficar alheio diante daquelas criaturinhas tão especiais.

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O celular e o computador não eram onipresentes como hoje. Choca-me a imagem de pais dedilhando smartphones nas praças e parques – e até em festas infantis – enquanto a gurizada corre, brinca, se diverte sozinha ou em alegres bandos. Mas a falta de participação não pode ser creditada só ao avanço da tecnologia. Pais omissos sempre existiram. Aqueles que, ao alegar cansaço e falta de tempo, repassam suas responsabilidades que são intransferíveis.

Tenho um casal de filhos com personalidades distintas em diversos aspectos, mas com características comuns no quesito afetividade. Recebo beijos e abraços ao chegar em casa ou em qualquer outro ambiente. Eles não têm vergonha de beijar o pai na frente de amigos. Isso me deixa muito orgulhoso, convicto de que conseguir ensinar algo de útil à gurizada.

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