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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Oficina fica!

Voltei da Bahia, após o lançamento nacional do novo romance As Ayabás do Rei. Cores e fragrâncias misturadas com outras primaveras que nem sei dizer… 

Novembro entre nós… tic-tac… Ação incessante do Pêndulo do Relógio, o mano veio de guerra, paz, reentrâncias e saliências; que não cessa de caminhar avante e enxergar além. Tanta coisa acontece no mês de todos os santos e finados, que de extintos não têm coisa nenhuma para os que têm fé e boa memória: a qualidade de que mais necessitamos neste Brasil de tempos debochados e assustadores.

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Abundantes descalabros e cara de pau pululam no patropi, onde o decoro é palavra de tempos alfabetizados. Não fosse pela lembrança de valorosas biografias de alguns cidadãos desta pátria, que já rumaram ao Infinito, muitos de nós teríamos inveja das avestruzes… Insuportável e nauseabunda é a realidade nua e crua verde-amarela neste décimo primeiro mês de 2017. Que Deus tenha piedade de nós.

Oito de novembro é o Dia Mundial do Urbanismo. Também é considerado “Dia Feliz” em alguns países. E tomara que seja mesmo, porque precisamos tocar o carro para a Lapinha… 

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Zé Celso do Brasil é um dos ícones do teatro e cultura do País, o diretor do Oficina, tombado como patrimônio cultural pela Condephat, em 1982. O mais longevo grupo teatral brasileiro, com 60 anos de existência, em 2018; desde 1984 (após incêndio) no atual prédio da Bela Vista – o Bixiga – no centro de São Paulo: projeto de Lina Bo Bardi, de 1991. Reconhecido clássico da arquitetura do País. 

No dia 26 de outubro deste ano, o mesmo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico aprovou (guerra antiga) a construção de três edifícios do grupo Sílvio Santos em redor do Oficina. Isso pode assassinar a paisagem arquitetônica de Lina Bo Bardi, minha gente. 

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