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GAZ – Notícias de Santa Cruz do Sul e Região

Olimpíada de Astronomia e Astronáutica abre inscrições para 19ª edição

A comissão formada por membros da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB) abriu esta semana inscrições de escolas públicas e particulares de todo o país para a décima nona edição da Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). No ano passado, o evento reuniu 837 mil estudantes dos ensinos fundamental e médio de quase dez mil escolas.

“Vamos ver se conseguimos ultrapassar essa marca”, disse hoje o astrônomo João Batista Garcia Canalle, coordenador nacional da olimpíada e professor do Instituto de Física da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj)

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Apesar de os ensinos fundamental ou médio não dispor de professor formado em astronomia, para Canalle a OBA é a olimpíada que mais atrai alunos, excluindo a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) e a Olimpíada Brasileira de Física das Escolas Públicas (OBFEP). Isso demonstra um interesse natural do aluno e do professor “pela mais antiga das ciências, que é a astronomia, e pela mais nova, que é astronáutica, que está levando periscópios e naves para outros planetas”.

De modo geral, a OBA procura colaborar com a formação do professor, fornecendo material didático e orientando atividades práticas, que podem ser feitas durante o dia e também atividades noturnas que podem ser feitas em casa com os pais.

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Apesar disso, o coordenador nacional da OBA disse observar um número maior de páginas com esses conteúdos nos livros didáticos, “e de melhor qualidade, porque hoje é mais difícil encontrar erros grosseiros conceituais de astronomia, o que mostra que os autores e as editoras estão mais preocupados com a correção dos conteúdos”.

De acordo com Canalle, embora a meta da OBA não seja acompanhar o desenvolvimento do aluno depois que ele sai do ensino médio, a coordenação tem conhecimento de vários exemplos de estudantes que decidiram cursar engenharia aeroespacial e também astronomia. “Isso acaba ocorrendo porque o aluno, em contato com essas ciências, descobre que é interesse dele, que existe astronomia profissional no Brasil, que existem também atividades aeroespaciais e que essas são áreas onde ele terá emprego.”

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